CABO ELÉTRICO NAVAL: O Que Precisamos Saber
COMO É? PARA QUE SERVE UM CABO ELÉTRICO NAVAL?
COMO É UM CABO ELÉTRICO NAVAL?
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A Excelência e a Segurança do Cabo Elétrico Naval na Engenharia Moderna
O cabo elétrico naval representa um componente de vital importância para a segurança e a operacionalidade de qualquer embarcação ou plataforma offshore. Desse modo, engenheiros, instaladores e estudantes da área devem possuir um conhecimento aprofundado sobre suas especificidades técnicas, normas aplicáveis e corretas aplicações. A seleção criteriosa e a instalação adequada de um cabo elétrico naval são, portanto, fundamentais para garantir a integridade dos sistemas elétricos e a proteção da vida humana e do patrimônio em ambientes marítimos, que são intrinsecamente severos e desafiadores. Este artigo técnico visa, consequentemente, aprofundar o conhecimento sobre este componente essencial, servindo como um guia de referência para profissionais do setor.
A Importância Crítica do Cabo Elétrico Naval
Em ambientes marítimos, a confiabilidade dos sistemas elétricos é indiscutivelmente uma questão de sobrevivência e eficiência operacional. Por isso, o cabo elétrico naval é projetado para suportar condições extremas, como a constante exposição à umidade, salinidade, variações de temperatura e vibrações mecânicas. Diferentemente dos cabos convencionais, sua construção robusta e materiais de alta performance asseguram o fornecimento contínuo de energia para sistemas de navegação, comunicação, propulsão e segurança. Consequentemente, a falha de um cabo elétrico naval pode ter consequências catastróficas, justificando a rigorosa atenção às suas especificações e qualidade.
Normas Regulamentadoras para o Cabo Elétrico Naval
A fabricação e a aplicação do cabo elétrico naval são estritamente reguladas por normas técnicas internacionais, que visam garantir a máxima segurança e desempenho. Entre as mais importantes, destaca-se a série IEC 60092, que estabelece os requisitos para cabos de energia, controle e instrumentação em instalações navais. Adicionalmente, normas como a IEC 60332 tratam da resistência à propagação de chamas, um fator crítico em ambientes confinados como os de um navio. Portanto, a conformidade com essas diretrizes é um pré-requisito indispensável para qualquer projeto que envolva a instalação de um cabo elétrico naval.
A Construção Detalhada de um Cabo Elétrico Naval
A estrutura de um cabo elétrico naval é significativamente mais complexa do que a de um cabo de uso terrestre. Primeiramente, seus condutores são geralmente de cobre estanhado, o que oferece uma resistência superior à corrosão causada pela atmosfera salina. Além disso, a isolação e a cobertura externa são fabricadas com compostos especiais, como o EPR (borracha de etileno-propileno) e o SHF1 (material termofixo não halogenado), que possuem excelentes propriedades dielétricas e de resistência ao fogo. Essa construção meticulosa, por conseguinte, confere ao cabo a robustez necessária para as adversidades do ambiente marítimo.
O Papel da Isolação no Cabo Elétrico Naval
A isolação de um cabo elétrico naval é um dos seus componentes mais cruciais, pois garante a segurança contra curtos-circuitos e choques elétricos. Utilizam-se materiais com alta rigidez dielétrica e resistência térmica, como o XLPE (polietileno reticulado) ou o já mencionado EPR. Esses materiais, além de suas propriedades elétricas, são formulados para serem isentos de halogênio (LSZH – Low Smoke Zero Halogen). Consequentemente, em caso de incêndio, a emissão de fumaça tóxica e gases corrosivos é drasticamente reduzida, um fator vital para a segurança a bordo.
A Relevância da Cobertura no Cabo Elétrico Naval
A cobertura externa de um cabo elétrico naval atua como a primeira linha de defesa contra as agressões do meio. Desse modo, ela precisa ser resistente a óleos, graxas, lama, abrasão mecânica e à radiação ultravioleta. Os compostos poliolefínicos termofixos, como o SHF1 e o SHF2, são amplamente empregados devido à sua excelente durabilidade e por serem não halogenados. Sendo assim, a integridade da cobertura é fundamental para proteger os componentes internos do cabo e, por extensão, a confiabilidade de todo o sistema elétrico da embarcação.
Entendendo o Cabo Elétrico Naval do Tipo Armado
Para aplicações que exigem uma proteção mecânica superior, utiliza-se o cabo elétrico naval armado. Este tipo de cabo possui uma ou mais camadas de proteção, geralmente uma trança de fios de aço galvanizado ou de cobre estanhado, aplicada sobre a cobertura interna. Essa armadura confere ao cabo uma elevada resistência contra impactos, esmagamento e roedores, sendo, portanto, ideal para instalações em áreas de grande circulação, convés ou em locais sujeitos a severas condições operacionais. A armação, consequentemente, prolonga a vida útil do cabo.
Aplicações de Potência para o Cabo Elétrico Naval
Nos sistemas de potência de uma embarcação, o cabo elétrico naval é o responsável por alimentar motores, geradores, sistemas de propulsão e quadros de distribuição principal. Para essas aplicações, os cabos são dimensionados para suportar altas correntes e tensões, operando com temperaturas de até 90°C no condutor. A escolha correta da seção transversal do cabo é, portanto, crucial para evitar sobrecargas e quedas de tensão excessivas, garantindo a eficiência energética e a segurança do sistema de potência como um todo.
O Uso do Cabo Elétrico Naval em Sistemas de Controle
Em sistemas de controle e automação a bordo, o cabo elétrico naval transmite sinais vitais para o comando de válvulas, motores e outros equipamentos. Consequentemente, a integridade desses sinais é fundamental para a operação segura da embarcação. Cabos de controle naval são projetados com múltiplas veias de menor seção e, frequentemente, com blindagem para proteger os sinais contra interferências eletromagnéticas (EMI), garantindo assim a precisão e a confiabilidade dos comandos.
A Especificidade do Cabo Elétrico Naval para Instrumentação
Os sistemas de instrumentação a bordo, que monitoram parâmetros como pressão, temperatura e nível, dependem da transmissão de sinais de baixa energia com alta precisão. Por isso, o cabo elétrico naval para instrumentação possui características construtivas específicas, como blindagens individuais por par e uma blindagem coletiva. Essa construção minimiza o ruído elétrico e a diafonia (crosstalk), assegurando que as leituras dos instrumentos sejam confiáveis e precisas, o que é essencial para o controle de processos e a segurança operacional.
Resistência ao Fogo: Uma Prioridade para o Cabo Elétrico Naval
A segurança contra incêndio é uma das maiores preocupações em qualquer embarcação. Desse modo, o cabo elétrico naval é desenvolvido para ter um comportamento exemplar em caso de fogo. As normas IEC 60332-1 e IEC 60332-3-22 (Categoria A) definem rigorosos testes de não propagação de chama. Além disso, a característica LSZH (Low Smoke Zero Halogen) é fundamental. Em um incêndio, um cabo LSZH emite pouca fumaça, que não é tóxica nem corrosiva, facilitando a evacuação e protegendo equipamentos eletrônicos sensíveis.
O Conceito LSZH no Cabo Elétrico Naval
O termo LSZH (Low Smoke Zero Halogen) é central na especificação de um cabo elétrico naval moderno. Halogênios, como cloro e bromo, presentes em cabos comuns (PVC), liberam gases extremamente tóxicos e corrosivos quando queimados. Portanto, a utilização de compostos não halogenados na isolação e na cobertura é uma exigência normativa para a maioria das aplicações navais. Essa característica protege a vida da tripulação e dos passageiros, além de evitar danos secundários a equipamentos eletrônicos pela ação de gases ácidos.
Cabo Elétrico Naval em Plataformas Offshore
As plataformas de petróleo e gás representam um dos ambientes mais desafiadores para qualquer componente elétrico. Nessas instalações, o cabo elétrico naval é submetido a condições ainda mais severas, incluindo a exposição a produtos químicos agressivos e lama de perfuração (MUD-resistant). Por conseguinte, os cabos para uso offshore devem atender a normas adicionais, como a NEK 606, que especifica requisitos de resistência a hidrocarbonetos e lama, garantindo a máxima confiabilidade em operações críticas de exploração e produção.
Instalação Correta do Cabo Elétrico Naval
A performance de um cabo elétrico naval não depende apenas de sua qualidade construtiva, mas também de uma instalação correta e profissional. É fundamental respeitar os raios mínimos de curvatura para evitar danos à isolação e aos condutores. Além disso, a correta fixação dos cabos através de abraçadeiras e suportes adequados previne o desgaste por vibração e atrito. As conexões e terminações devem ser realizadas com ferramentas apropriadas e por pessoal qualificado para garantir a continuidade elétrica e a estanqueidade.
Manutenção Preventiva do Cabo Elétrico Naval
Para assegurar a longevidade e a segurança dos sistemas elétricos a bordo, a manutenção preventiva do cabo elétrico naval é indispensável. Inspeções visuais periódicas devem ser realizadas para identificar sinais de desgaste, ressecamento da cobertura, corrosão nos terminais ou danos mecânicos. Adicionalmente, testes de isolação (megôhmetro) podem ser efetuados para verificar a integridade dielétrica dos cabos. Qualquer anomalia detectada deve, consequentemente, ser corrigida de imediato para prevenir falhas que possam comprometer a segurança da embarcação.
Seleção de um Fornecedor de Cabo Elétrico Naval
A escolha de um fornecedor confiável é um passo crucial para garantir a qualidade do cabo elétrico naval. É imprescindível selecionar fabricantes que possuam certificações de conformidade com as normas internacionais, como as da série IEC e, preferencialmente, homologações de sociedades classificadoras (como DNV, ABS, Bureau Veritas). Um fornecedor qualificado, como a Innovcable, oferece não apenas produtos de alta performance, mas também suporte técnico especializado para auxiliar na correta especificação do cabo para cada aplicação específica.
Inovações Tecnológicas no Cabo Elétrico Naval
O setor naval está em constante evolução, e com ele, as tecnologias aplicadas ao cabo elétrico naval. A pesquisa e o desenvolvimento de novos materiais resultam em cabos mais leves, flexíveis e com desempenho superior em condições extremas. Inovações em compostos de isolação e cobertura permitem maiores temperaturas de operação e maior resistência a agentes químicos. Sendo assim, manter-se atualizado sobre as novas tecnologias é essencial para engenheiros que buscam otimizar seus projetos e aumentar a segurança e a eficiência das instalações elétricas navais.
O Impacto da Corrosão no Cabo Elétrico Naval
A corrosão é um dos principais inimigos dos componentes metálicos em ambiente marinho. No cabo elétrico naval, a utilização de condutores de cobre estanhado é a principal medida para mitigar este problema. A camada de estanho cria uma barreira protetora que impede o contato direto do cobre com o oxigênio e a umidade salina, prevenindo a oxidação que poderia comprometer a condutividade e a integridade do cabo. Portanto, essa característica construtiva é um diferencial fundamental para a durabilidade em longo prazo.
Desafios da Instalação em Espaços Confinados
A instalação de um cabo elétrico naval frequentemente ocorre em espaços confinados e de difícil acesso, como dutos, painéis e compartimentos de máquinas. A flexibilidade do cabo torna-se, então, um fator de grande importância. Cabos com condutores de classe 5 (flexíveis) e materiais de isolação e cobertura mais maleáveis facilitam a passagem e a acomodação, reduzindo o tempo de instalação e o risco de danos durante o manuseio. Consequentemente, a especificação correta do nível de flexibilidade é vital para a eficiência do projeto.
A Sustentabilidade e o Futuro do Cabo Elétrico Naval
A sustentabilidade é uma preocupação crescente na indústria naval. Nesse contexto, a escolha por um cabo elétrico naval do tipo LSZH já representa um avanço significativo, pois elimina o uso de halogênios nocivos. Além disso, fabricantes buscam desenvolver processos produtivos mais limpos e materiais recicláveis. O futuro aponta para cabos com maior eficiência energética, menor peso – o que contribui para a redução do consumo de combustível da embarcação – e um ciclo de vida mais longo, minimizando a necessidade de substituição e o descarte de materiais.
CENTROS DE PESQUISA E DO CONHECIMENTO
Innovcable: Engenharia de Ponta para os Desafios do Amanhã
Para engenheiros, pesquisadores e estudantes que não se contentam com o padrão, a Innovcable se posiciona não apenas como uma fabricante de cabos, mas como uma parceira tecnológica na vanguarda da inovação. Entendemos que em setores como naval e óleo e gás, um cabo não é apenas um componente; é uma linha vital, a espinha dorsal de operações complexas que ocorrem nos ambientes mais severos do planeta.
É por isso que nosso compromisso com a pesquisa de ponta é o núcleo de tudo o que fazemos.
Como a Innovcable se Destaca e Inova:
- Colaboração Estratégica com a Academia e Institutos: Não esperamos o futuro, nós o construímos juntos. A Innovcable mantém parcerias ativas com universidades de ponta, como USP, Unicamp e UNIFEI, e dialoga constantemente com os desafios apresentados por centros como o CENPES e o CEPEL. Financiamos projetos de mestrado e doutorado focados em resolver problemas reais, como o desenvolvimento de novos materiais isolantes resistentes à degradação por gás H₂S ou a modelagem do comportamento de cabos umbilicais sob fadiga extrema.
- Engenharia de Materiais Avançados: Nossos laboratórios vão além dos testes de conformidade. Pesquisamos e desenvolvemos ativamente compostos elastoméricos de alta performance, capazes de suportar a pressão abissal, a corrosão salina e temperaturas que variam do ártico ao equatorial. Somos pioneiros na aplicação de compostos LSZH (Low Smoke Zero Halogen) para garantir a segurança da vida humana em navios e plataformas, e nossas linhas de cabos MUD-resistant são projetadas para resistir ao ataque químico de fluidos de perfuração, garantindo a integridade do circuito por décadas.
- Digitalização e Indústria 4.0 em Cabos: Enxergamos cada cabo como um ativo inteligente. A Innovcable está na vanguarda da integração de sensores de fibra óptica (DSS/DAS) em cabos de potência e umbilicais. Isso permite o monitoramento em tempo real da integridade estrutural, temperatura e vibração ao longo de toda a sua extensão. Para um engenheiro de operações, isso significa a transição da manutenção corretiva para a manutenção preditiva, evitando falhas catastróficas e otimizando a produção. Criamos “Digital Twins” de nossas soluções, permitindo simulações precisas que aceleram o comissionamento e aumentam a confiabilidade do projeto.
- Superando Normas através da Inovação: Para a Innovcable, certificações de entidades como DNV, ABS e Bureau Veritas não são o objetivo final, mas o ponto de partida. Nosso time de P&D analisa os requisitos mais rigorosos e desenvolve soluções que os superam, oferecendo margens de segurança e confiabilidade que dão tranquilidade aos nossos clientes. Quando um novo desafio surge, como a eletrificação de plataformas para reduzir emissões (Power from Shore), nossa equipe de engenharia já está trabalhando com os comitês técnicos para desenvolver os cabos de alta potência que tornarão essa visão uma realidade segura e eficiente.
Para os profissionais e futuros engenheiros que buscam deixar sua marca, a Innovcable oferece mais que um produto: oferecemos um convite para resolver os problemas mais difíceis da indústria, conectando o futuro da energia e da navegação com inteligência, segurança e um incansável espírito de inovação.
Bases de Conhecimento da Innovcable
- ACADEMIA DO CONHECIMENTO:APLICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE CABOS MOVEIS – PONTE ROLANTE, GUINDASTES, FESTOONS, ELEVADORES, ESTEIRAS DE GUINDASTES…
- GUIA DE CABOS MÓVEIS INNOVCABLE:QUAIS CABOS MÓVEIS UTILIZAR?
- PORQUE USAR CABOS MÓVEIS INNOVCABLE:CONSIDERAÇÕES DO PORQUE UTLIZAR CABOS MÓVEIS
- ORIENTAÇÕES DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE CABOS
- GLOSSÁRIO:TERMOS TÉCNICOS EM INGLÊS
- TABELAS DE CÓDIGO DE CORES:CONFORME DIM47100, BS4737, BS5308
- COEFICIENTES DE TEMPERATURA DO COBRE: Constantes para converter resistência em várias temperaturas para a temperatura de referência padrão de 20°c e recíprocos das constantes para converter resistência a 20°c a outras temperaturas.
- DADOS DIVERSOS DE METAIS
- TABELAS:CENELEC – VDE
- TABELAS DE DIMENSIONAMENTO: Cabos de energia – NBR 5410
- TABELAS DE CABOS E FIOS TERMOPAR DE COMPENSAÇÃO E EXTENSÃO
- CLASSE DO CONDUTOR: mm² X AWG
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS DIVERSAS
- CÓDIGOS E NOMENCLATURAS CABOS NAVAIS CONFORME NEK606
- CAPAS SHF1 E SHF2 DE ACORDO COM A NEK-606
- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS DE ISOLAMENTO E CAPA, COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES
- RESISTÊNCIA DA ARMAÇÃO / ARMOUR RESISTANCE
- CLASSIFICAÇÕES DE CORRENTE E QUEDA DE TENSÃO VOL 1 – IEE
- CLASSIFICAÇÕES DE CORRENTE E QUEDA DE TENSÃO VOL 2 – IEE
- NORMAS DE DESEMPENHO NO FOGO: Fire Performance Cable Standards
- RAIO DE CURVATURA MÍNIMA PERMITIDA: DE ACORDO COM A DIN VDE 0298 parte 3
- STANDARDS
- CÁLCULOS DE QUEDA DE TENSÃO:Voltage Drop Calculations
Bases de Conhecimento e Tópicos Fundamentais
Esta seção cobre os pilares teóricos e práticos da engenharia naval e de óleo & gás.
- HIDROSTÁTICA E ESTABILIDADE: Princípios de flutuabilidade, critérios de estabilidade intacta e em avaria (SOLAS, IMO).
- HIDRODINÂMICA E ENGENHARIA OFFSHORE: Resistência ao avanço, propulsão, manobrabilidade, comportamento no mar (seakeeping), e análise de sistemas de ancoragem e posicionamento dinâmico.
- ESTRUTURAS NAVAIS E OFFSHORE: Análise estrutural de cascos e plataformas (fixas e flutuantes). Fadiga, vibração e resposta a cargas ambientais.
- MÁQUINAS E SISTEMAS NAVAIS E SUBSEA: Sistemas de propulsão, geração de energia, sistemas de produção submarina, umbilicais e risers.
- PROJETO E TECNOLOGIA DE O&G: Tecnologias de exploração, perfuração e produção em águas profundas e ultraprofundas.
- SEGURANÇA E REGULAMENTAÇÃO: Estudo das convenções internacionais (SOLAS, MARPOL) e das regras de sociedades classificadoras e órgãos reguladores (ANP, DPC).
- MATERIAIS E CORROSÃO: Aços navais, ligas especiais, materiais compósitos e tecnologias de proteção contra corrosão em ambiente marinho.
Bases de Dados e Mecanismos de Busca Acadêmica
Essenciais para a pesquisa de artigos científicos, teses e dissertações.
- IEEE Xplore Digital Library: IEEE
- ACM Digital Library: ACM
- ScienceDirect: SCIENCE DIRECT
- Scopus: SCOPUS
- Portal de Periódicos da CAPES: CAPES
- Google Scholar (Google Acadêmico): GOOGLE ACADÊMICO
Periódicos e Revistas Científicas de Destaque
- Ocean Engineering (Elsevier)
- Journal of Ship Research (SNAME)
- Journal of Petroleum Science and Engineering (Elsevier)
- Journal of Marine Science and Engineering (MDPI)
- Revista da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (SOBENA)
Sociedades de Classificação e Certificadoras
Entidades que criam regras e certificam que navios, plataformas e equipamentos são projetados, construídos e mantidos de forma segura.
- DNV (Det Norske Veritas): DNV – Líder mundial e referência absoluta no setor de energia e marítimo. Suas normas para sistemas offshore são um padrão global.
- ABS (American Bureau of Shipping): ABS – Classificadora de grande prestígio, com forte presença em projetos de O&G e pioneira em regras para novas tecnologias.
- Lloyd’s Register (LR): LR – Uma das mais antigas e respeitadas, com vasta experiência em verificação de conformidade e análise de risco para a cadeia de energia.
- Bureau Veritas (BV): Bureau Veritas – Líder mundial em testes, inspeção e certificação (TIC), com uma robusta divisão marítima e offshore.
- RINA (Registro Italiano Navale): RINA – Fundada em 1861, é uma referência global em certificação e consultoria de engenharia para os setores naval e de energia.
- ClassNK (Nippon Kaiji Kyokai): ClassNK – Principal classificadora do Japão e uma das maiores do mundo.
- IACS (International Association of Classification Societies): IACS – Congrega as principais sociedades para estabelecer padrões técnicos unificados.
Entidades de Normas Técnicas e Regulamentação
- IMO (International Maritime Organization): IMO – Agência da ONU que desenvolve as convenções globais para segurança marítima e prevenção da poluição (SOLAS, MARPOL).
- ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis): ANP – Órgão regulador das atividades das indústrias de O&G no Brasil, essencial para a regulação técnica e de segurança de ativos.
- DPC (Diretoria de Portos e Costas): DPC – Autoridade Marítima Brasileira (Marinha do Brasil) que estabelece as normas (NORMAM) para embarcações e plataformas.
- API (American Petroleum Institute): API – Principal associação da indústria de O&G dos EUA, que estabelece padrões técnicos reconhecidos e utilizados em todo o mundo.
- ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): ABNT Catálogo – Responsável pela normalização técnica no Brasil.
Gigantes da Pesquisa: Universidades de Ponta
Cenário Nacional
- Universidade de São Paulo (USP – Engenharia Naval): A Escola Politécnica possui um dos mais tradicionais departamentos de Engenharia Naval e Oceânica do país, conduzindo pesquisas em hidrodinâmica, estruturas e projetos de embarcações.
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ – Engenharia Oceânica): Abriga o Programa de Engenharia Oceânica e o LabOceano, o tanque oceânico mais profundo do mundo, sendo uma referência mundial para testes de sistemas offshore.
- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): Embora sem um curso de naval, a FEM e a FEEC são referências em engenharia mecânica, de materiais e elétrica, com pesquisas aplicáveis a máquinas e sistemas navais.
Cenário Internacional
- NTNU (Norwegian University of Science and Technology): NTNU – Considerada uma das melhores do mundo em engenharia marinha, é um centro de inovação em tecnologia subsea.
- TU Delft (Delft University of Technology) – Holanda: TU Delft – Potência em Engenharia Offshore, Dragagem e Marítima.
- University of Strathclyde (UK): Strathclyde NAOME – Departamento de Arquitetura Naval, Engenharia Oceânica e Marinha, líder na Europa.
- Texas A&M University (USA): Reconhecida mundialmente por seu programa de Engenharia de Petróleo, cobrindo toda a gama de tecnologias de E&P.
- Heriot-Watt University (UK): Seu Institute of GeoEnergy Engineering é um centro de excelência global para ensino e pesquisa em óleo e gás e transição energética.
- University of Michigan – EUA: UMich Naval Architecture – Uma das mais prestigiadas faculdades de arquitetura naval e engenharia marinha dos EUA.
Institutos de Pesquisa e Inovação
Cenário Nacional
- CENPES (Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras): CENPES – O cérebro tecnológico da Petrobras, um dos maiores centros de pesquisa em energia do mundo, com foco em tecnologias para águas profundas.
- IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas): IPT – Realiza ensaios complexos, análise de materiais e desenvolvimento de soluções de engenharia para grandes estruturas navais e de O&G.
- SENAI CIMATEC: SENAI CIMATEC – Avançado centro de tecnologia e inovação que atua fortemente com a indústria de O&G em robótica, automação e supercomputação.
- CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica): CEPEL – Crucial para o setor offshore, pesquisando equipamentos para sistemas elétricos submarinos e integração de energia em plataformas.
- IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha): IPqM – Desenvolve tecnologias de aplicação militar para a Marinha do Brasil, como acústica submarina e sistemas de combate.
Cenário Internacional
- SINTEF – Noruega: SINTEF – Um dos maiores institutos de pesquisa independente da Europa, conduzindo pesquisa aplicada para os setores de energia e oceânico.
- MARIN (Maritime Research Institute Netherlands) – Holanda: MARIN – Líder global em pesquisa hidrodinâmica experimental e numérica.
- TNO (Netherlands Organisation for Applied Scientific Research) – Holanda: TNO – Desenvolve soluções inovadoras em parceria com a indústria, incluindo monitoramento de estruturas offshore e sistemas de energia sustentável no mar.
- HSVA (Hamburg Ship Model Basin) – Alemanha: HSVA – Referência mundial em ensaios de modelos de navios e, especialmente, em hidrodinâmica em gelo.






