CABO ARMADO NAVAL: CARACTERÍSTICAS E USOS

COMO É? PARA QUE SERVE UM CABO ARMADO NAVAL?

COMO É UM CABO ARMADO NAVAL?

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A Excelência e a Robustez do Cabo Armado Naval: Um Guia Técnico Abrangente

 

O Cabo Armado Naval representa o ápice da tecnologia em fiação para ambientes marítimos, sendo um componente de crítica importância para a segurança e a eficiência operacional de embarcações e plataformas offshore. Engenheiros, instaladores e estudantes da área necessitam de um profundo conhecimento sobre suas características construtivas, normativas e aplicações para garantir a integridade e a confiabilidade das instalações elétricas em um dos ambientes mais exigentes do planeta. Este guia detalhado explora todas as facetas do Cabo Armado Naval, desde sua construção até suas diversas aplicações, solidificando seu papel como um pilar da engenharia naval moderna. Consequentemente, a especificação correta deste cabo é fundamental para o sucesso de qualquer projeto marítimo.

 

A Essencialidade do Cabo Armado Naval em Ambientes Marítimos

 

Em ambientes marítimos, a presença constante de umidade, salinidade, vibrações mecânicas e o risco iminente de incêndio demandam soluções de cabeamento que transcendem as especificações convencionais. O Cabo Armado Naval é projetado especificamente para suportar tais condições adversas. Dessa forma, sua construção robusta não apenas assegura a transmissão contínua de energia e dados, mas também protege a vida humana e os ativos de alto valor. A escolha de um Cabo Armado Naval de alta qualidade é, portanto, uma decisão estratégica que impacta diretamente a segurança e a longevidade da infraestrutura naval e offshore.

 

Condutores de Alta Performance no Cabo Armado Naval

 

A base de qualquer cabo é seu condutor, e no Cabo Armado Naval, a excelência começa aqui. Tipicamente, são utilizados fios de cobre eletrolítico nu ou estanhado, com encordoamento de classe 5, em conformidade com a norma internacional IEC 60228. Essa classe de encordoamento confere ao cabo uma flexibilidade superior, o que é crucial para instalações em espaços confinados e sujeitos a movimentações constantes, como os encontrados em navios e plataformas. Além disso, o cobre estanhado oferece uma camada adicional de proteção contra a corrosão, um dos maiores desafios no ambiente marinho.

 

A Isolação do Cabo Armado Naval e a Segurança Contra Incêndios

 

A isolação dos condutores internos do Cabo Armado Naval é um fator crítico para a segurança. Utilizam-se compostos especiais isentos de halogênios (LSOH – Low Smoke Zero Halogen), como o HF-90. Em caso de incêndio, um material LSOH não emite gases tóxicos e corrosivos, e a geração de fumaça é drasticamente reduzida. Essa característica é vital para a evacuação segura de pessoal e para a proteção de equipamentos eletrônicos sensíveis. Portanto, a utilização de um Cabo Armado Naval com isolação LSOH é uma exigência em praticamente todas as aplicações navais modernas, alinhada às mais rigorosas normas de segurança.

 

A Função da Capa Interna no Cabo Armado Naval

 

Entre a isolação dos condutores e a armação metálica, encontra-se a capa interna, ou bedding. Esta camada, geralmente composta por um material termoplástico ou elastomérico, tem a função primordial de criar uma base uniforme e segura para a aplicação da armadura. No Cabo Armado Naval, a capa interna também atua como uma barreira adicional contra a umidade e agentes químicos. Assim, ela preenche os espaços entre os condutores, garantindo que a armadura não danifique a isolação primária durante a flexão do cabo e ao longo de sua vida útil.

 

A Armadura: O Coração da Proteção do Cabo Armado Naval

 

A característica que define o Cabo Armado Naval é, sem dúvida, sua armadura. Essa camada de proteção mecânica é o que lhe confere a capacidade de resistir a impactos, esmagamentos e tensões de tração. A integridade estrutural do cabo depende diretamente da qualidade e do tipo de armadura empregada. Dependendo da aplicação específica, a armadura pode ser projetada para oferecer diferentes níveis de proteção e flexibilidade, garantindo que o Cabo Armado Naval mantenha sua funcionalidade mesmo sob estresse mecânico severo.

 

Tipos de Armadura Metálica no Cabo Armado Naval

 

Existem diversos tipos de armaduras metálicas utilizadas na fabricação do Cabo Armado Naval. As mais comuns são a trança de fios de aço galvanizado (GSWB – Galvanized Steel Wire Braid) e a fita de aço galvanizado (GSTA – Galvanized Steel Tape). A trança de fios oferece excelente flexibilidade e boa proteção mecânica, sendo ideal para instalações que requerem raios de curvatura menores. Por outro lado, a armadura de fita proporciona uma proteção superior contra impactos e roedores, embora com uma flexibilidade ligeiramente reduzida. A escolha do tipo de armadura para o Cabo Armado Naval dependerá, em última análise, dos requisitos específicos da instalação.

 

Opções de Armaduras Não Metálicas para o Cabo Armado Naval

 

Embora menos comuns, existem aplicações onde um Cabo Armado Naval com armadura não metálica é preferível. Fios de aramida ou fibras de vidro podem ser utilizados para criar uma armadura dielétrica, ou seja, que não conduz eletricidade. Essa solução é ideal para ambientes onde a interferência eletromagnética é uma preocupação ou em áreas com risco de explosão, onde a ausência de componentes metálicos é uma vantagem de segurança. Consequentemente, essas alternativas expandem o leque de aplicações seguras para o Cabo Armado Naval.

 

A Cobertura Externa do Cabo Armado Naval

 

A camada final de um Cabo Armado Naval é a cobertura externa, também conhecida como jaqueta ou bainha. Esta cobertura é a primeira linha de defesa contra o ambiente externo. Em cabos navais de alta performance, utilizam-se compostos como o SHF1 ou o SHF2, que são isentos de halogênio e possuem características específicas de resistência a óleos, lama, intempéries e raios UV. A integridade da cobertura externa é, por conseguinte, fundamental para proteger todas as camadas internas do cabo e assegurar sua longevidade.

 

A Norma NEK 606 e sua Relevância para o Cabo Armado Naval

 

A norma norueguesa NEK 606 é uma das especificações técnicas mais reconhecidas e respeitadas para cabos de uso offshore. Ela estabelece requisitos rigorosos para a segurança, durabilidade e desempenho de cabos em plataformas de petróleo e gás. Um Cabo Armado Naval que atende aos critérios da NEK 606, como a resistência à lama (mud resistance), oferece uma garantia adicional de sua adequação para as condições mais extremas. Portanto, a conformidade com a NEK 606 é frequentemente um requisito para projetos de grande porte no setor de energia.

 

Resistência à Propagação de Chamas no Cabo Armado Naval (IEC 60332)

 

A segurança contra incêndio a bordo de embarcações e plataformas é uma prioridade absoluta. O Cabo Armado Naval deve ser projetado para não propagar chamas. A série de normas IEC 60332 avalia o comportamento dos cabos quando expostos ao fogo. Em particular, a IEC 60332-3 testa o desempenho de cabos instalados em feixes, simulando uma situação real de instalação. A aprovação nesses testes garante que, em caso de incêndio localizado, o Cabo Armado Naval não contribuirá para a disseminação do fogo pelo restante da instalação, sendo, assim, um componente passivo de segurança contra incêndio.

 

Manutenção da Integridade de Circuito com o Cabo Armado Naval (IEC 60331)

 

Além de não propagar chamas, em certas aplicações críticas, o Cabo Armado Naval precisa continuar funcionando durante um incêndio. A norma IEC 60331 especifica o teste de resistência ao fogo, no qual o cabo é submetido a uma chama direta (tipicamente a 750°C ou mais) por um período determinado, enquanto permanece energizado. Cabos que passam neste teste garantem a integridade de circuitos de emergência, como sistemas de alarme, iluminação de emergência e bombas de incêndio, permitindo uma resposta segura e eficaz durante uma crise. Este nível de performance demonstra a sofisticação de um verdadeiro Cabo Armado Naval.

 

A Resistência a Óleos e Lama do Cabo Armado Naval

 

Em plataformas de perfuração e áreas de máquinas, o contato com óleos, fluidos de perfuração e lama é inevitável. Essas substâncias podem degradar rapidamente os materiais de um cabo convencional. O Cabo Armado Naval é construído com materiais de cobertura externa, como o SHF2 (conforme NEK 606), que são especificamente formulados para resistir a esses agentes químicos agressivos. Essa resistência garante que o cabo mantenha suas propriedades mecânicas e elétricas, evitando falhas prematuras e custos de substituição elevados.

 

Aplicações do Cabo Armado Naval em Embarcações Comerciais

 

A bordo de navios cargueiros, petroleiros, e navios de passageiros, o Cabo Armado Naval é onipresente. Ele é utilizado em sistemas de distribuição de energia principal e de emergência, em circuitos de controle para a automação da sala de máquinas, em sistemas de navegação e comunicação no passadiço, e em sistemas de iluminação por toda a embarcação. Devido à sua robustez, o uso do Cabo Armado Naval minimiza o risco de interrupções de serviço causadas por danos mecânicos, o que é crucial para a segurança da navegação e a proteção da carga.

 

O Uso do Cabo Armado Naval em Plataformas Offshore

 

Nas plataformas de petróleo e gás, como FPSOs (Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência) e sondas de perfuração, as condições operacionais são ainda mais severas. O Cabo Armado Naval é essencial para alimentar equipamentos de perfuração de alta potência, sistemas de processamento, bombas, compressores e toda a infraestrutura de automação e segurança da unidade. Nestes ambientes, a confiabilidade é primordial, e qualquer falha pode resultar em perdas de produção milionárias e, mais importante, em graves riscos à segurança.

 

O Papel do Cabo Armado Naval em Sistemas de Instrumentação

 

Além de potência e iluminação, o Cabo Armado Naval desempenha um papel vital na transmissão de sinais de instrumentação e controle. Cabos de instrumentação com armadura protegem os sinais sensíveis de baixa tensão contra interferência eletromagnética (EMI) e danos físicos. A blindagem individual ou coletiva dos pares, combinada com a armadura externa, garante uma transmissão de dados limpa e confiável para os sistemas de controle de processo, monitoramento e segurança, sendo fundamental para a operação automatizada e segura das plantas navais e offshore.

 

Desafios na Instalação do Cabo Armado Naval

 

A instalação de um Cabo Armado Naval requer planejamento e mão de obra qualificada. O peso e a rigidez do cabo, mesmo com condutores flexíveis, apresentam desafios logísticos. É crucial respeitar o raio mínimo de curvatura especificado pelo fabricante para evitar danos à armadura e à isolação. Além disso, a correta instalação de prensa-cabos certificados é fundamental para garantir a vedação contra a entrada de água e a continuidade da blindagem, assegurando que o sistema como um todo mantenha suas características de proteção.

 

Manutenção e Inspeção para a Longevidade do Cabo Armado Naval

 

Embora projetado para ser durável, a inspeção periódica do Cabo Armado Naval é uma boa prática para garantir sua longevidade. As inspeções visuais podem identificar danos na cobertura externa que possam comprometer a proteção das camadas internas. É importante verificar a integridade das vedações dos prensa-cabos e a ausência de pontos de corrosão na armadura, especialmente em áreas de alta exposição. Um programa de manutenção preditiva, portanto, contribui para a máxima confiabilidade da instalação elétrica.

 

Vantagens Técnicas ao Especificar um Cabo Armado Naval de Qualidade

 

A especificação de um Cabo Armado Naval de alta qualidade, em conformidade com as normas IEC e NEK 606, oferece inúmeras vantagens técnicas. Primeiramente, a segurança é drasticamente elevada devido às suas propriedades de resistência ao fogo e baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. Em segundo lugar, a confiabilidade operacional é maximizada, reduzindo o tempo de inatividade e os custos de manutenção. Por fim, a longa vida útil do cabo em ambientes agressivos representa um menor custo total de propriedade ao longo do ciclo de vida do ativo.

 

Conclusão: O Cabo Armado Naval como Componente Crítico

 

Em suma, o Cabo Armado Naval não é apenas um fio, mas um sistema de engenharia complexo, projetado para garantir segurança e confiabilidade nas condições mais implacáveis. Desde a seleção dos materiais do condutor e da isolação até o projeto da armadura e da cobertura externa, cada componente é otimizado para o ambiente marítimo. Para engenheiros e instaladores, compreender profundamente as normas e características técnicas do Cabo Armado Naval é, sem dúvida, essencial para a execução de projetos navais e offshore seguros, eficientes e duradouros.

CENTROS DE PESQUISA E DO CONHECIMENTO

Innovcable: Engenharia de Ponta para os Desafios do Amanhã

 

Para engenheiros, pesquisadores e estudantes que não se contentam com o padrão, a Innovcable se posiciona não apenas como uma fabricante de cabos, mas como uma parceira tecnológica na vanguarda da inovação. Entendemos que em setores como naval e óleo e gás, um cabo não é apenas um componente; é uma linha vital, a espinha dorsal de operações complexas que ocorrem nos ambientes mais severos do planeta.

É por isso que nosso compromisso com a pesquisa de ponta é o núcleo de tudo o que fazemos.

 

Como a Innovcable se Destaca e Inova:

  1. Colaboração Estratégica com a Academia e Institutos: Não esperamos o futuro, nós o construímos juntos. A Innovcable mantém parcerias ativas com universidades de ponta, como USP, Unicamp e UNIFEI, e dialoga constantemente com os desafios apresentados por centros como o CENPES e o CEPEL. Financiamos projetos de mestrado e doutorado focados em resolver problemas reais, como o desenvolvimento de novos materiais isolantes resistentes à degradação por gás H₂S ou a modelagem do comportamento de cabos umbilicais sob fadiga extrema.
  2. Engenharia de Materiais Avançados: Nossos laboratórios vão além dos testes de conformidade. Pesquisamos e desenvolvemos ativamente compostos elastoméricos de alta performance, capazes de suportar a pressão abissal, a corrosão salina e temperaturas que variam do ártico ao equatorial. Somos pioneiros na aplicação de compostos LSZH (Low Smoke Zero Halogen) para garantir a segurança da vida humana em navios e plataformas, e nossas linhas de cabos MUD-resistant são projetadas para resistir ao ataque químico de fluidos de perfuração, garantindo a integridade do circuito por décadas.
  3. Digitalização e Indústria 4.0 em Cabos: Enxergamos cada cabo como um ativo inteligente. A Innovcable está na vanguarda da integração de sensores de fibra óptica (DSS/DAS) em cabos de potência e umbilicais. Isso permite o monitoramento em tempo real da integridade estrutural, temperatura e vibração ao longo de toda a sua extensão. Para um engenheiro de operações, isso significa a transição da manutenção corretiva para a manutenção preditiva, evitando falhas catastróficas e otimizando a produção. Criamos “Digital Twins” de nossas soluções, permitindo simulações precisas que aceleram o comissionamento e aumentam a confiabilidade do projeto.
  4. Superando Normas através da Inovação: Para a Innovcable, certificações de entidades como DNV, ABS e Bureau Veritas não são o objetivo final, mas o ponto de partida. Nosso time de P&D analisa os requisitos mais rigorosos e desenvolve soluções que os superam, oferecendo margens de segurança e confiabilidade que dão tranquilidade aos nossos clientes. Quando um novo desafio surge, como a eletrificação de plataformas para reduzir emissões (Power from Shore), nossa equipe de engenharia já está trabalhando com os comitês técnicos para desenvolver os cabos de alta potência que tornarão essa visão uma realidade segura e eficiente.

Para os profissionais e futuros engenheiros que buscam deixar sua marca, a Innovcable oferece mais que um produto: oferecemos um convite para resolver os problemas mais difíceis da indústria, conectando o futuro da energia e da navegação com inteligência, segurança e um incansável espírito de inovação.

 Bases de Conhecimento da Innovcable

 

Bases de Conhecimento e Tópicos Fundamentais

 

Esta seção cobre os pilares teóricos e práticos da engenharia naval e de óleo & gás.

  • HIDROSTÁTICA E ESTABILIDADE: Princípios de flutuabilidade, critérios de estabilidade intacta e em avaria (SOLAS, IMO).
  • HIDRODINÂMICA E ENGENHARIA OFFSHORE: Resistência ao avanço, propulsão, manobrabilidade, comportamento no mar (seakeeping), e análise de sistemas de ancoragem e posicionamento dinâmico.
  • ESTRUTURAS NAVAIS E OFFSHORE: Análise estrutural de cascos e plataformas (fixas e flutuantes). Fadiga, vibração e resposta a cargas ambientais.
  • MÁQUINAS E SISTEMAS NAVAIS E SUBSEA: Sistemas de propulsão, geração de energia, sistemas de produção submarina, umbilicais e risers.
  • PROJETO E TECNOLOGIA DE O&G: Tecnologias de exploração, perfuração e produção em águas profundas e ultraprofundas.
  • SEGURANÇA E REGULAMENTAÇÃO: Estudo das convenções internacionais (SOLAS, MARPOL) e das regras de sociedades classificadoras e órgãos reguladores (ANP, DPC).
  • MATERIAIS E CORROSÃO: Aços navais, ligas especiais, materiais compósitos e tecnologias de proteção contra corrosão em ambiente marinho.

 

Bases de Dados e Mecanismos de Busca Acadêmica

 

Essenciais para a pesquisa de artigos científicos, teses e dissertações.

 

Periódicos e Revistas Científicas de Destaque

 

  • Ocean Engineering (Elsevier)
  • Journal of Ship Research (SNAME)
  • Journal of Petroleum Science and Engineering (Elsevier)
  • Journal of Marine Science and Engineering (MDPI)
  • Revista da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (SOBENA)

 

Sociedades de Classificação e Certificadoras

 

Entidades que criam regras e certificam que navios, plataformas e equipamentos são projetados, construídos e mantidos de forma segura.

  • DNV (Det Norske Veritas): DNV – Líder mundial e referência absoluta no setor de energia e marítimo. Suas normas para sistemas offshore são um padrão global.
  • ABS (American Bureau of Shipping): ABS – Classificadora de grande prestígio, com forte presença em projetos de O&G e pioneira em regras para novas tecnologias.
  • Lloyd’s Register (LR): LR – Uma das mais antigas e respeitadas, com vasta experiência em verificação de conformidade e análise de risco para a cadeia de energia.
  • Bureau Veritas (BV): Bureau Veritas – Líder mundial em testes, inspeção e certificação (TIC), com uma robusta divisão marítima e offshore.
  • RINA (Registro Italiano Navale): RINA – Fundada em 1861, é uma referência global em certificação e consultoria de engenharia para os setores naval e de energia.
  • ClassNK (Nippon Kaiji Kyokai): ClassNK – Principal classificadora do Japão e uma das maiores do mundo.
  • IACS (International Association of Classification Societies): IACS – Congrega as principais sociedades para estabelecer padrões técnicos unificados.

 

Entidades de Normas Técnicas e Regulamentação

 

  • IMO (International Maritime Organization): IMO – Agência da ONU que desenvolve as convenções globais para segurança marítima e prevenção da poluição (SOLAS, MARPOL).
  • ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis): ANP – Órgão regulador das atividades das indústrias de O&G no Brasil, essencial para a regulação técnica e de segurança de ativos.
  • DPC (Diretoria de Portos e Costas): DPC – Autoridade Marítima Brasileira (Marinha do Brasil) que estabelece as normas (NORMAM) para embarcações e plataformas.
  • API (American Petroleum Institute): API – Principal associação da indústria de O&G dos EUA, que estabelece padrões técnicos reconhecidos e utilizados em todo o mundo.
  • ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): ABNT Catálogo – Responsável pela normalização técnica no Brasil.

 

Gigantes da Pesquisa: Universidades de Ponta

 

Cenário Nacional

  • Universidade de São Paulo (USP – Engenharia Naval): A Escola Politécnica possui um dos mais tradicionais departamentos de Engenharia Naval e Oceânica do país, conduzindo pesquisas em hidrodinâmica, estruturas e projetos de embarcações.
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ – Engenharia Oceânica): Abriga o Programa de Engenharia Oceânica e o LabOceano, o tanque oceânico mais profundo do mundo, sendo uma referência mundial para testes de sistemas offshore.
  • Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): Embora sem um curso de naval, a FEM e a FEEC são referências em engenharia mecânica, de materiais e elétrica, com pesquisas aplicáveis a máquinas e sistemas navais.

Cenário Internacional

  • NTNU (Norwegian University of Science and Technology): NTNU – Considerada uma das melhores do mundo em engenharia marinha, é um centro de inovação em tecnologia subsea.
  • TU Delft (Delft University of Technology) – Holanda: TU Delft – Potência em Engenharia Offshore, Dragagem e Marítima.
  • University of Strathclyde (UK): Strathclyde NAOME – Departamento de Arquitetura Naval, Engenharia Oceânica e Marinha, líder na Europa.
  • Texas A&M University (USA): Reconhecida mundialmente por seu programa de Engenharia de Petróleo, cobrindo toda a gama de tecnologias de E&P.
  • Heriot-Watt University (UK): Seu Institute of GeoEnergy Engineering é um centro de excelência global para ensino e pesquisa em óleo e gás e transição energética.
  • University of Michigan – EUA: UMich Naval Architecture – Uma das mais prestigiadas faculdades de arquitetura naval e engenharia marinha dos EUA.

 

Institutos de Pesquisa e Inovação

 

Cenário Nacional

  • CENPES (Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras): CENPES – O cérebro tecnológico da Petrobras, um dos maiores centros de pesquisa em energia do mundo, com foco em tecnologias para águas profundas.
  • IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas): IPT – Realiza ensaios complexos, análise de materiais e desenvolvimento de soluções de engenharia para grandes estruturas navais e de O&G.
  • SENAI CIMATEC: SENAI CIMATEC – Avançado centro de tecnologia e inovação que atua fortemente com a indústria de O&G em robótica, automação e supercomputação.
  • CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica): CEPEL – Crucial para o setor offshore, pesquisando equipamentos para sistemas elétricos submarinos e integração de energia em plataformas.
  • IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha): IPqM – Desenvolve tecnologias de aplicação militar para a Marinha do Brasil, como acústica submarina e sistemas de combate.

Cenário Internacional

  • SINTEF – Noruega: SINTEF – Um dos maiores institutos de pesquisa independente da Europa, conduzindo pesquisa aplicada para os setores de energia e oceânico.
  • MARIN (Maritime Research Institute Netherlands) – Holanda: MARIN – Líder global em pesquisa hidrodinâmica experimental e numérica.
  • TNO (Netherlands Organisation for Applied Scientific Research) – Holanda: TNO – Desenvolve soluções inovadoras em parceria com a indústria, incluindo monitoramento de estruturas offshore e sistemas de energia sustentável no mar.
  • HSVA (Hamburg Ship Model Basin) – Alemanha: HSVA – Referência mundial em ensaios de modelos de navios e, especialmente, em hidrodinâmica em gelo.
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