CABO NAVAL: Entenda suas características
COMO É? PARA QUE SERVE UM CABO NAVAL?
COMO É UM CABO NAVAL?
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O Guia Definitivo sobre Cabo Naval para Engenharia e Instalações
A Essencialidade do Cabo Naval em Ambientes Marítimos
Em qualquer projeto de engenharia a bordo de embarcações ou plataformas offshore, a escolha dos componentes elétricos é crítica para a segurança e operacionalidade. Nesse sentido, o cabo naval representa um elemento fundamental, projetado especificamente para suportar as condições mais severas encontradas no ambiente marítimo. Por conseguinte, sua construção robusta e materiais de alta performance garantem a integridade dos sistemas de energia, controle e comunicação. A correta especificação e aplicação do cabo naval são, portanto, indispensáveis para a confiabilidade de qualquer instalação naval moderna, assegurando a continuidade das operações e a proteção da vida humana e do patrimônio.
Compreendendo as Normas do Cabo Naval: A Série IEC 60092
Para garantir a padronização e a segurança, a indústria se baseia em um conjunto rigoroso de normas internacionais, sendo a série IEC 60092 a principal referência para o cabo naval. Esta série de normas detalha todos os requisitos, desde os métodos de construção e ensaios (IEC 60092-350) até os materiais de isolação e cobertura (IEC 60092-360). Além disso, ela especifica as características para cabos de potência, controle e instrumentação. O atendimento a essas diretrizes assegura que o cabo naval possua as características necessárias de resistência ao fogo, baixa emissão de fumaça e toxicidade, um fator crucial em ambientes confinados como os de um navio.
Aplicações de Potência do Cabo Naval
Os sistemas de potência são a espinha dorsal de qualquer embarcação, alimentando desde a propulsão principal até os sistemas auxiliares. Consequentemente, o cabo naval de potência é projetado para transmitir grandes quantidades de energia com máxima eficiência e segurança. Ele é utilizado em circuitos de geradores, quadros de distribuição principais e para a alimentação de motores de grande porte. Graças à sua isolação de alta performance, como HEPR ou XLPE, este tipo de cabo naval suporta altas temperaturas de operação contínua, garantindo a robustez necessária para as demandas energéticas intensas a bordo, sendo um componente vital para a operação segura.
O Papel do Cabo Naval em Sistemas de Controle
A automação e o controle remoto de sistemas são cada vez mais presentes na indústria naval, exigindo uma comunicação precisa e confiável entre sensores, atuadores e painéis de comando. Para esta finalidade, o cabo naval de controle é a solução ideal, pois é construído para garantir a integridade dos sinais em ambientes com elevada interferência eletromagnética. Frequentemente, estes cabos possuem blindagens individuais e/ou coletivas para proteger os sinais de controle contra ruídos. Portanto, a utilização de um cabo naval apropriado é crucial para o funcionamento correto dos sistemas de navegação, propulsão e segurança da embarcação.
A Precisão do Cabo Naval de Instrumentação
Em sistemas de monitoramento e instrumentação, a precisão dos dados é fundamental para a tomada de decisão e a segurança operacional. O cabo naval de instrumentação é especificamente projetado para a transmissão de sinais de baixa tensão com a máxima fidelidade, conectando instrumentos de medição a seus respectivos controladores. Dessa forma, sua construção minimiza a capacitância e a indutância, evitando distorções no sinal. A escolha de um cabo naval de alta qualidade para instrumentação é, assim, uma garantia de que as informações vitais, como pressão, temperatura e vazão, sejam transmitidas de forma exata e sem interrupções.
Materiais Construtivos do Cabo Naval: Condutores
O coração de qualquer cabo naval é seu condutor, e a escolha do material impacta diretamente sua performance e longevidade. Tipicamente, utiliza-se o cobre estanhado, que oferece excelente condutividade elétrica, similarmente ao cobre nu, mas com uma vantagem crucial: a camada de estanho proporciona uma resistência superior à corrosão causada pela salinidade e umidade, elementos onipresentes no ambiente marítimo. Além disso, a flexibilidade do condutor, geralmente de classe 5, facilita a instalação em espaços confinados e com traçados complexos, uma realidade comum em navios. A seleção criteriosa do condutor define a base da confiabilidade do cabo naval.
Isolação do Cabo Naval: Proteção e Performance Térmica
A camada de isolação é vital para o cabo naval, pois garante o confinamento da corrente elétrica no condutor e suporta as tensões nominais do sistema. Materiais como a borracha etileno-propileno (HEPR) e o polietileno reticulado (XLPE) são amplamente utilizados devido às suas excelentes propriedades dielétricas e, sobretudo, pela sua capacidade de operar em altas temperaturas, geralmente 90°C. Essa característica permite ao cabo naval operar com maior capacidade de corrente em seções menores, otimizando espaço e peso. A isolação, portanto, não é apenas um isolante, mas um componente de performance.
A Relevância da Cobertura no Cabo Naval
A cobertura externa é a primeira linha de defesa do cabo naval contra as agressões do ambiente. Para esta função, são empregados compostos termoplásticos (SHF1) ou termofixos (SHF2) não halogenados (LSOH – Low Smoke Zero Halogen). A principal diferença reside na robustez, onde o SHF2 oferece maior resistência a óleos, graxas e fluidos de perfuração, sendo ideal para áreas de máquinas e plataformas de petróleo. A escolha correta da cobertura do cabo naval é, consequentemente, determinante para sua durabilidade e para a segurança da instalação, especialmente em caso de incêndio.
Segurança Contra Incêndio: O Cabo Naval Não Halogenado
A segurança da vida humana no mar é a prioridade máxima, e o cabo naval desempenha um papel crucial neste aspecto. Em caso de incêndio, cabos comuns com isolação em PVC emitem uma fumaça densa e gases tóxicos e corrosivos, como o ácido clorídrico. Em contrapartida, o cabo naval moderno utiliza compostos não halogenados (LSOH), que, sob a ação do fogo, apresentam baixa emissão de fumaça, não geram gases tóxicos e são autoextinguíveis. Esta característica facilita a evacuação de pessoas e protege os equipamentos eletrônicos sensíveis contra a corrosão, sendo um requisito indispensável das normas navais.
Proteção Mecânica com o Cabo Naval Armado
Em áreas sujeitas a um elevado risco de impacto, esmagamento ou abrasão, a proteção mecânica do cabo é imperativa. Nesses cenários, o cabo naval armado é a solução indicada. Ele possui uma armadura, geralmente uma trança de fios de aço galvanizado ou de cobre estanhado, aplicada sobre a cobertura interna. Esta camada extra de proteção confere ao cabo naval uma resistência mecânica superior, tornando-o apto para instalação em leitos de cabos abertos, convés e outras áreas expostas. A armadura, portanto, prolonga a vida útil do cabo e previne falhas elétricas causadas por danos físicos.
A Importância da Blindagem no Cabo Naval
A crescente quantidade de eletrônicos a bordo gera um ambiente com alta densidade de interferência eletromagnética (EMI). A blindagem no cabo naval, especialmente nos de controle e instrumentação, é essencial para proteger a integridade dos sinais. Utilizando fitas de alumínio ou tranças de cobre, a blindagem cria uma gaiola de Faraday ao redor dos condutores, bloqueando ruídos externos e, ao mesmo tempo, contendo o campo eletromagnético gerado pelo próprio cabo. Por isso, a especificação de um cabo naval com a blindagem adequada é um passo crítico para evitar mau funcionamento em sistemas sensíveis.
Instalação do Cabo Naval: Melhores Práticas
Uma instalação correta é tão importante quanto a qualidade do produto. Durante a instalação do cabo naval, é fundamental respeitar os raios mínimos de curvatura para não danificar a isolação e os condutores. Além disso, deve-se utilizar prensa-cabos adequados que garantam a vedação e a continuidade da armadura, se existente. A fixação correta em leitos, eletrocalhas e dutos evita a vibração excessiva, que pode levar ao desgaste prematuro. Seguir estas melhores práticas assegura que o cabo naval mantenha suas características de performance e segurança ao longo de toda a sua vida útil.
Resistência do Cabo Naval a Ambientes Agressivos
O ambiente marítimo é implacável, combinando salinidade, umidade constante, exposição a raios UV e variações de temperatura. O cabo naval é projetado desde sua concepção para resistir a todos esses elementos. Os materiais da cobertura, como o SHF1 e SHF2, são formulados para não se degradarem sob a ação da luz solar e para resistirem à penetração de umidade. Adicionalmente, eles apresentam alta resistência a uma vasta gama de produtos químicos, incluindo óleos e combustíveis, garantindo a operacionalidade do cabo naval mesmo nas condições mais adversas encontradas a bordo.
Manutenção e Inspeção do Cabo Naval
Apesar de sua robustez, a manutenção preventiva e a inspeção periódica são práticas recomendadas para garantir a longevidade e a segurança contínua do cabo naval. As inspeções visuais podem identificar danos mecânicos na cobertura ou nos prensa-cabos. Testes de isolamento (megômetro) são importantes para verificar a integridade dielétrica do cabo ao longo do tempo, prevenindo falhas inesperadas. Um plano de manutenção bem executado para o cabo naval contribui significativamente para a confiabilidade geral da embarcação e para a segurança de toda a tripulação a bordo.
Certificações por Sociedades Classificadoras
Para que um cabo naval possa ser instalado em embarcações classificadas, ele precisa ser aprovado por uma Sociedade Classificadora, como a DNV (Det Norske Veritas) ou a Bureau Veritas (BV). Essas entidades independentes realizam uma série de testes rigorosos para verificar se o cabo atende a todos os requisitos de segurança e performance estabelecidos pelas normas internacionais. A certificação emitida por essas sociedades é, portanto, um selo de qualidade e conformidade, oferecendo a engenheiros e instaladores a certeza de que o cabo naval é seguro e adequado para a aplicação.
Comparativo de Coberturas: SHF1 vs. SHF2 para o Cabo Naval
A escolha entre uma cobertura SHF1 e SHF2 para o cabo naval depende diretamente da área de instalação. A cobertura SHF1, de composto termoplástico, é adequada para instalações gerais e áreas internas, oferecendo excelente retardância à chama e baixa emissão de fumaça. Por outro lado, a SHF2, um composto termofixo (borracha), proporciona uma resistência superior a óleos, graxas, e lama de perfuração (MUD resistant), sendo mandatória para aplicações em plataformas de petróleo, praças de máquinas e locais com alta exposição a hidrocarbonetos. A análise do ambiente de aplicação define o tipo de cabo naval a ser usado.
O Futuro e as Inovações em Cabo Naval
A indústria naval está em constante evolução, buscando maior eficiência e sustentabilidade. Essa tendência impulsiona inovações no design do cabo naval. Pesquisas focam em materiais ainda mais leves e resistentes, bem como em cabos com capacidade de transmissão de dados em velocidades cada vez maiores para atender à demanda da digitalização a bordo. O desenvolvimento de um cabo naval mais inteligente, que possa, por exemplo, autodiagnosticar falhas, representa o próximo passo na evolução deste componente essencial, visando sempre aumentar a segurança e a eficiência das operações marítimas.
Cabo Naval para Comunicação e Dados
Com a crescente conectividade e sistemas integrados em navios modernos, o cabo naval para comunicação e transmissão de dados tornou-se tão vital quanto o de potência. Cabos de fibra óptica e cabos de rede (LAN) com construção naval garantem a comunicação de alta velocidade entre sistemas de navegação, entretenimento e controle. Estes cabos são projetados para oferecer as mesmas proteções contra o ambiente marítimo e o fogo que o cabo naval de energia, assegurando que a infraestrutura de comunicação seja tão robusta e confiável quanto o resto da instalação elétrica da embarcação.
Sustentabilidade e o Ciclo de Vida do Cabo Naval
A preocupação com o meio ambiente também alcançou a indústria de cabos. O desenvolvimento de um cabo naval com materiais recicláveis e processos de fabricação de baixo impacto ambiental está se tornando um diferencial. Além disso, a alta durabilidade e a longa vida útil, características intrínsecas de um cabo naval de qualidade, contribuem para a sustentabilidade, pois reduzem a necessidade de substituições frequentes e, consequentemente, o descarte de materiais. A escolha de um fornecedor consciente é um passo importante para um projeto naval mais sustentável.
A Escolha Correta do Fornecedor de Cabo Naval
Finalmente, a seleção de um fornecedor confiável é um passo decisivo no sucesso de qualquer projeto que utilize cabo naval. Um bom fornecedor, como a Innovcable, não apenas oferece produtos certificados e em conformidade com as normas, mas também provê suporte técnico especializado para auxiliar na especificação correta do cabo para cada aplicação. A parceria com um especialista garante que o cabo naval escolhido atenderá a todos os requisitos técnicos e de segurança, otimizando o desempenho da instalação e proporcionando tranquilidade para engenheiros, instaladores e operadores.
CENTROS DE PESQUISA E DO CONHECIMENTO
Innovcable: Engenharia de Ponta para os Desafios do Amanhã
Para engenheiros, pesquisadores e estudantes que não se contentam com o padrão, a Innovcable se posiciona não apenas como uma fabricante de cabos, mas como uma parceira tecnológica na vanguarda da inovação. Entendemos que em setores como naval e óleo e gás, um cabo não é apenas um componente; é uma linha vital, a espinha dorsal de operações complexas que ocorrem nos ambientes mais severos do planeta.
É por isso que nosso compromisso com a pesquisa de ponta é o núcleo de tudo o que fazemos.
Como a Innovcable se Destaca e Inova:
- Colaboração Estratégica com a Academia e Institutos: Não esperamos o futuro, nós o construímos juntos. A Innovcable mantém parcerias ativas com universidades de ponta, como USP, Unicamp e UNIFEI, e dialoga constantemente com os desafios apresentados por centros como o CENPES e o CEPEL. Financiamos projetos de mestrado e doutorado focados em resolver problemas reais, como o desenvolvimento de novos materiais isolantes resistentes à degradação por gás H₂S ou a modelagem do comportamento de cabos umbilicais sob fadiga extrema.
- Engenharia de Materiais Avançados: Nossos laboratórios vão além dos testes de conformidade. Pesquisamos e desenvolvemos ativamente compostos elastoméricos de alta performance, capazes de suportar a pressão abissal, a corrosão salina e temperaturas que variam do ártico ao equatorial. Somos pioneiros na aplicação de compostos LSZH (Low Smoke Zero Halogen) para garantir a segurança da vida humana em navios e plataformas, e nossas linhas de cabos MUD-resistant são projetadas para resistir ao ataque químico de fluidos de perfuração, garantindo a integridade do circuito por décadas.
- Digitalização e Indústria 4.0 em Cabos: Enxergamos cada cabo como um ativo inteligente. A Innovcable está na vanguarda da integração de sensores de fibra óptica (DSS/DAS) em cabos de potência e umbilicais. Isso permite o monitoramento em tempo real da integridade estrutural, temperatura e vibração ao longo de toda a sua extensão. Para um engenheiro de operações, isso significa a transição da manutenção corretiva para a manutenção preditiva, evitando falhas catastróficas e otimizando a produção. Criamos “Digital Twins” de nossas soluções, permitindo simulações precisas que aceleram o comissionamento e aumentam a confiabilidade do projeto.
- Superando Normas através da Inovação: Para a Innovcable, certificações de entidades como DNV, ABS e Bureau Veritas não são o objetivo final, mas o ponto de partida. Nosso time de P&D analisa os requisitos mais rigorosos e desenvolve soluções que os superam, oferecendo margens de segurança e confiabilidade que dão tranquilidade aos nossos clientes. Quando um novo desafio surge, como a eletrificação de plataformas para reduzir emissões (Power from Shore), nossa equipe de engenharia já está trabalhando com os comitês técnicos para desenvolver os cabos de alta potência que tornarão essa visão uma realidade segura e eficiente.
Para os profissionais e futuros engenheiros que buscam deixar sua marca, a Innovcable oferece mais que um produto: oferecemos um convite para resolver os problemas mais difíceis da indústria, conectando o futuro da energia e da navegação com inteligência, segurança e um incansável espírito de inovação.
Bases de Conhecimento da Innovcable
- ACADEMIA DO CONHECIMENTO:APLICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE CABOS MOVEIS – PONTE ROLANTE, GUINDASTES, FESTOONS, ELEVADORES, ESTEIRAS DE GUINDASTES…
- GUIA DE CABOS MÓVEIS INNOVCABLE:QUAIS CABOS MÓVEIS UTILIZAR?
- PORQUE USAR CABOS MÓVEIS INNOVCABLE:CONSIDERAÇÕES DO PORQUE UTLIZAR CABOS MÓVEIS
- ORIENTAÇÕES DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE CABOS
- GLOSSÁRIO:TERMOS TÉCNICOS EM INGLÊS
- TABELAS DE CÓDIGO DE CORES:CONFORME DIM47100, BS4737, BS5308
- COEFICIENTES DE TEMPERATURA DO COBRE: Constantes para converter resistência em várias temperaturas para a temperatura de referência padrão de 20°c e recíprocos das constantes para converter resistência a 20°c a outras temperaturas.
- DADOS DIVERSOS DE METAIS
- TABELAS:CENELEC – VDE
- TABELAS DE DIMENSIONAMENTO: Cabos de energia – NBR 5410
- TABELAS DE CABOS E FIOS TERMOPAR DE COMPENSAÇÃO E EXTENSÃO
- CLASSE DO CONDUTOR: mm² X AWG
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS DIVERSAS
- CÓDIGOS E NOMENCLATURAS CABOS NAVAIS CONFORME NEK606
- CAPAS SHF1 E SHF2 DE ACORDO COM A NEK-606
- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS DE ISOLAMENTO E CAPA, COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES
- RESISTÊNCIA DA ARMAÇÃO / ARMOUR RESISTANCE
- CLASSIFICAÇÕES DE CORRENTE E QUEDA DE TENSÃO VOL 1 – IEE
- CLASSIFICAÇÕES DE CORRENTE E QUEDA DE TENSÃO VOL 2 – IEE
- NORMAS DE DESEMPENHO NO FOGO: Fire Performance Cable Standards
- RAIO DE CURVATURA MÍNIMA PERMITIDA: DE ACORDO COM A DIN VDE 0298 parte 3
- STANDARDS
- CÁLCULOS DE QUEDA DE TENSÃO:Voltage Drop Calculations
Bases de Conhecimento e Tópicos Fundamentais
Esta seção cobre os pilares teóricos e práticos da engenharia naval e de óleo & gás.
- HIDROSTÁTICA E ESTABILIDADE: Princípios de flutuabilidade, critérios de estabilidade intacta e em avaria (SOLAS, IMO).
- HIDRODINÂMICA E ENGENHARIA OFFSHORE: Resistência ao avanço, propulsão, manobrabilidade, comportamento no mar (seakeeping), e análise de sistemas de ancoragem e posicionamento dinâmico.
- ESTRUTURAS NAVAIS E OFFSHORE: Análise estrutural de cascos e plataformas (fixas e flutuantes). Fadiga, vibração e resposta a cargas ambientais.
- MÁQUINAS E SISTEMAS NAVAIS E SUBSEA: Sistemas de propulsão, geração de energia, sistemas de produção submarina, umbilicais e risers.
- PROJETO E TECNOLOGIA DE O&G: Tecnologias de exploração, perfuração e produção em águas profundas e ultraprofundas.
- SEGURANÇA E REGULAMENTAÇÃO: Estudo das convenções internacionais (SOLAS, MARPOL) e das regras de sociedades classificadoras e órgãos reguladores (ANP, DPC).
- MATERIAIS E CORROSÃO: Aços navais, ligas especiais, materiais compósitos e tecnologias de proteção contra corrosão em ambiente marinho.
Bases de Dados e Mecanismos de Busca Acadêmica
Essenciais para a pesquisa de artigos científicos, teses e dissertações.
- IEEE Xplore Digital Library: IEEE
- ACM Digital Library: ACM
- ScienceDirect: SCIENCE DIRECT
- Scopus: SCOPUS
- Portal de Periódicos da CAPES: CAPES
- Google Scholar (Google Acadêmico): GOOGLE ACADÊMICO
Periódicos e Revistas Científicas de Destaque
- Ocean Engineering (Elsevier)
- Journal of Ship Research (SNAME)
- Journal of Petroleum Science and Engineering (Elsevier)
- Journal of Marine Science and Engineering (MDPI)
- Revista da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (SOBENA)
Sociedades de Classificação e Certificadoras
Entidades que criam regras e certificam que navios, plataformas e equipamentos são projetados, construídos e mantidos de forma segura.
- DNV (Det Norske Veritas): DNV – Líder mundial e referência absoluta no setor de energia e marítimo. Suas normas para sistemas offshore são um padrão global.
- ABS (American Bureau of Shipping): ABS – Classificadora de grande prestígio, com forte presença em projetos de O&G e pioneira em regras para novas tecnologias.
- Lloyd’s Register (LR): LR – Uma das mais antigas e respeitadas, com vasta experiência em verificação de conformidade e análise de risco para a cadeia de energia.
- Bureau Veritas (BV): Bureau Veritas – Líder mundial em testes, inspeção e certificação (TIC), com uma robusta divisão marítima e offshore.
- RINA (Registro Italiano Navale): RINA – Fundada em 1861, é uma referência global em certificação e consultoria de engenharia para os setores naval e de energia.
- ClassNK (Nippon Kaiji Kyokai): ClassNK – Principal classificadora do Japão e uma das maiores do mundo.
- IACS (International Association of Classification Societies): IACS – Congrega as principais sociedades para estabelecer padrões técnicos unificados.
Entidades de Normas Técnicas e Regulamentação
- IMO (International Maritime Organization): IMO – Agência da ONU que desenvolve as convenções globais para segurança marítima e prevenção da poluição (SOLAS, MARPOL).
- ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis): ANP – Órgão regulador das atividades das indústrias de O&G no Brasil, essencial para a regulação técnica e de segurança de ativos.
- DPC (Diretoria de Portos e Costas): DPC – Autoridade Marítima Brasileira (Marinha do Brasil) que estabelece as normas (NORMAM) para embarcações e plataformas.
- API (American Petroleum Institute): API – Principal associação da indústria de O&G dos EUA, que estabelece padrões técnicos reconhecidos e utilizados em todo o mundo.
- ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): ABNT Catálogo – Responsável pela normalização técnica no Brasil.
Gigantes da Pesquisa: Universidades de Ponta
Cenário Nacional
- Universidade de São Paulo (USP – Engenharia Naval): A Escola Politécnica possui um dos mais tradicionais departamentos de Engenharia Naval e Oceânica do país, conduzindo pesquisas em hidrodinâmica, estruturas e projetos de embarcações.
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ – Engenharia Oceânica): Abriga o Programa de Engenharia Oceânica e o LabOceano, o tanque oceânico mais profundo do mundo, sendo uma referência mundial para testes de sistemas offshore.
- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): Embora sem um curso de naval, a FEM e a FEEC são referências em engenharia mecânica, de materiais e elétrica, com pesquisas aplicáveis a máquinas e sistemas navais.
Cenário Internacional
- NTNU (Norwegian University of Science and Technology): NTNU – Considerada uma das melhores do mundo em engenharia marinha, é um centro de inovação em tecnologia subsea.
- TU Delft (Delft University of Technology) – Holanda: TU Delft – Potência em Engenharia Offshore, Dragagem e Marítima.
- University of Strathclyde (UK): Strathclyde NAOME – Departamento de Arquitetura Naval, Engenharia Oceânica e Marinha, líder na Europa.
- Texas A&M University (USA): Reconhecida mundialmente por seu programa de Engenharia de Petróleo, cobrindo toda a gama de tecnologias de E&P.
- Heriot-Watt University (UK): Seu Institute of GeoEnergy Engineering é um centro de excelência global para ensino e pesquisa em óleo e gás e transição energética.
- University of Michigan – EUA: UMich Naval Architecture – Uma das mais prestigiadas faculdades de arquitetura naval e engenharia marinha dos EUA.
Institutos de Pesquisa e Inovação
Cenário Nacional
- CENPES (Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras): CENPES – O cérebro tecnológico da Petrobras, um dos maiores centros de pesquisa em energia do mundo, com foco em tecnologias para águas profundas.
- IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas): IPT – Realiza ensaios complexos, análise de materiais e desenvolvimento de soluções de engenharia para grandes estruturas navais e de O&G.
- SENAI CIMATEC: SENAI CIMATEC – Avançado centro de tecnologia e inovação que atua fortemente com a indústria de O&G em robótica, automação e supercomputação.
- CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica): CEPEL – Crucial para o setor offshore, pesquisando equipamentos para sistemas elétricos submarinos e integração de energia em plataformas.
- IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha): IPqM – Desenvolve tecnologias de aplicação militar para a Marinha do Brasil, como acústica submarina e sistemas de combate.
Cenário Internacional
- SINTEF – Noruega: SINTEF – Um dos maiores institutos de pesquisa independente da Europa, conduzindo pesquisa aplicada para os setores de energia e oceânico.
- MARIN (Maritime Research Institute Netherlands) – Holanda: MARIN – Líder global em pesquisa hidrodinâmica experimental e numérica.
- TNO (Netherlands Organisation for Applied Scientific Research) – Holanda: TNO – Desenvolve soluções inovadoras em parceria com a indústria, incluindo monitoramento de estruturas offshore e sistemas de energia sustentável no mar.
- HSVA (Hamburg Ship Model Basin) – Alemanha: HSVA – Referência mundial em ensaios de modelos de navios e, especialmente, em hidrodinâmica em gelo.






