CABO ATÓXICO: Como Funciona e Suas Vantagens

COMO É? PARA QUE SERVE UM CABO ATÓXICO?

COMO É UM CABO ATÓXICO?

 

Cabo Elétrico Blindado InnovcableCabo Elétrico Blindado InnovcableCabo Concêntrico

 

A Excelência em Segurança e Tecnologia: O Guia Definitivo sobre o Cabo Atóxico

 

O universo da engenharia elétrica está em constante evolução, buscando soluções que não apenas otimizem a performance, mas que, acima de tudo, garantam a máxima segurança. Nesse contexto, o cabo atóxico surge como um componente essencial e de vanguarda, representando um salto qualitativo em projetos de instalações elétricas. Sua concepção inovadora, livre de halogênios, atende às mais rigorosas normas técnicas e, consequentemente, posiciona-se como a escolha prioritária para ambientes com grande circulação de pessoas. Este guia completo explora em detalhes as especificações, normas, aplicações e os diferenciais tecnológicos que tornam este produto um pilar para a engenharia moderna, instaladores e estudantes da área.

 

A Composição Diferenciada do Cabo Atóxico

 

A principal característica que define o cabo atóxico reside em sua composição. Diferentemente dos cabos convencionais, que frequentemente utilizam PVC (Policloreto de Vinila) em sua isolação e cobertura, este tipo de cabo é fabricado com compostos poliolefínicos termofixos ou termoplásticos não halogenados. Em virtude dessa escolha de materiais, em uma eventual exposição ao fogo, o cabo não emite gases tóxicos e corrosivos, como o gás clorídrico, que são extremamente perigosos para a saúde humana e prejudiciais para equipamentos eletrônicos. Portanto, essa composição é o que lhe confere a designação “atóxico” e o torna fundamental para a segurança.

 

A Importância da Tecnologia Não Halogenada no Cabo Atóxico

 

A tecnologia por trás do cabo atóxico é intrinsecamente ligada ao conceito “livre de halogênios” (halogen-free). Os elementos halógenos (flúor, cloro, bromo e iodo), quando presentes nos polímeros de isolação e submetidos a altas temperaturas, liberam fumaça com alta densidade e toxicidade. Assim sendo, a inovação dos compostos não halogenados, como o HEPR (borracha de etileno-propileno) e o LSF/HFFR (Low Smoke Fume/Halogen Free Fire Retardant), é crucial. Essa tecnologia avançada não apenas protege vidas, mas também preserva a integridade de infraestruturas críticas durante um sinistro.

 

Normas Regulamentadoras para o Cabo Atóxico

 

A fabricação e a aplicação do cabo atóxico são rigorosamente orientadas por normas técnicas, garantindo sua confiabilidade e desempenho. A principal referência no Brasil é a ABNT NBR 13248, que especifica os requisitos de desempenho para cabos de potência e condutores isolados sem cobertura, não halogenados e com baixa emissão de fumaça, para tensões de até 1 kV. Além disso, a sua aplicação está diretamente ligada às exigências da ABNT NBR 5410 (Instalações elétricas de baixa tensão) e da NBR 13570, que tratam de instalações em locais de afluência de público, assegurando um padrão de segurança elevado.

 

O Desempenho Superior do Cabo Atóxico em Incêndios

 

Durante um incêndio, a visibilidade e a qualidade do ar são fatores críticos para a evacuação segura de um ambiente. O cabo atóxico é projetado para ter um desempenho exemplar nessas condições. Além de ser retardante à chama, sua principal vantagem é a baixa emissão de fumaça (LS – Low Smoke). Consequentemente, em uma emergência, as rotas de fuga permanecem mais visíveis e a atmosfera menos tóxica, aumentando significativamente as chances de evacuação bem-sucedida e facilitando o trabalho das equipes de resgate. Essa característica, portanto, é um diferencial de segurança inestimável.

 

Aplicações Críticas do Cabo Atóxico em Hospitais

 

Em ambientes hospitalares, a segurança é uma prioridade absoluta. A infraestrutura elétrica desses locais precisa ser impecável para garantir o funcionamento contínuo de equipamentos de suporte à vida. Por isso, a especificação do cabo atóxico é mandatória. Em caso de incêndio, a ausência de gases corrosivos protege equipamentos médicos sofisticados e sensíveis, enquanto a baixa emissão de fumaça e toxicidade é vital para a segurança de pacientes, muitos com mobilidade reduzida, e equipes médicas. Assim, a escolha desse cabo é uma medida de proteção ativa e indispensável.

 

A Segurança do Cabo Atóxico em Edifícios Comerciais

 

Shoppings centers, edifícios corporativos e teatros são classificados como locais de grande afluência de público (BD2, BD3 e BD4, segundo a NBR 5410). Nesses ambientes, a legislação e o bom senso de engenharia exigem o uso do cabo atóxico. A grande concentração de pessoas torna qualquer incidente potencialmente catastrófico. Portanto, a utilização de um cabo que minimiza os riscos associados à fumaça e aos gases tóxicos não é apenas uma conformidade normativa, mas um compromisso com a proteção da vida de milhares de pessoas que circulam diariamente por esses espaços.

 

Protegendo Infraestruturas com o Cabo Atóxico em Data Centers

 

Data Centers são o cérebro de incontáveis operações digitais, armazenando dados valiosos e garantindo a continuidade de serviços essenciais. A proteção contra incêndios nesses locais vai além da supressão das chamas. A corrosão de servidores e componentes eletrônicos por gases ácidos, liberados pela queima de cabos comuns, pode gerar prejuízos milionários. Desse modo, o cabo atóxico é a única opção viável, pois sua composição não halogenada previne danos corrosivos aos equipamentos, garantindo não apenas a segurança humana, mas também a integridade e a continuidade dos negócios.

 

O Uso Estratégico do Cabo Atóxico no Transporte Público

 

Sistemas de transporte público, como metrôs e terminais de passageiros, são ambientes de alto risco devido à alta densidade de ocupação e às condições de fuga muitas vezes restritas. A aplicação do cabo atóxico nessas infraestruturas é uma decisão estratégica de segurança pública. Em virtude de suas características de baixa emissão de fumaça e gases tóxicos, ele assegura que, em uma emergência, os túneis e plataformas não se tornem armadilhas mortais, facilitando a evacuação e a intervenção das equipes de socorro. A segurança dos passageiros, portanto, começa com uma especificação técnica responsável.

 

A Flexibilidade e Instalação do Cabo Atóxico

 

Do ponto de vista do instalador, o cabo atóxico oferece praticidade sem comprometer a segurança. Fabricado com condutores de cobre eletrolítico flexível (classe 4 ou 5), ele permite uma instalação mais fácil e rápida, especialmente em eletrodutos e canaletas com muitas curvas. Embora seus compostos de isolação e cobertura sejam tecnologicamente avançados, a flexibilidade é mantida. Isso otimiza o tempo de mão de obra e, consequentemente, reduz os custos de instalação, ao mesmo tempo em que eleva o padrão de segurança da edificação para um patamar superior.

 

Entendendo a Tensão Nominal do Cabo Atóxico

 

O cabo atóxico está disponível em diferentes especificações para atender a diversas necessidades de projeto. Comumente, são encontrados para tensões nominais de 450/750 V, ideais para circuitos de iluminação e tomadas em geral, e também para 0,6/1 kV, aplicados em circuitos de distribuição e força com maiores demandas. A correta especificação da tensão de isolamento é fundamental para a segurança e a durabilidade da instalação. Por conseguinte, é imprescindível que engenheiros e projetistas selecionem o cabo adequado com base nos cálculos e nas normas aplicáveis a cada circuito.

 

A Temperatura de Operação do Cabo Atóxico

 

A capacidade de operar em diferentes regimes de temperatura é um fator técnico relevante. Geralmente, o cabo atóxico com isolação em HEPR é projetado para suportar temperaturas de operação em regime permanente de até 90°C. Em regime de sobrecarga, pode chegar a 130°C e, em caso de curto-circuito, suporta até 250°C. Essas características demonstram sua robustez e confiabilidade, permitindo uma maior capacidade de condução de corrente em comparação com cabos isolados em PVC (70°C), resultando em um dimensionamento mais otimizado e seguro dos condutores.

 

Sustentabilidade e o Avanço do Cabo Atóxico

 

A preocupação com o meio ambiente tem impulsionado inovações na indústria de cabos. Nesse sentido, o desenvolvimento do cabo atóxico já representa um avanço, por não conter metais pesados como o chumbo, frequentemente usado como estabilizante no PVC. Além disso, a indústria avança com opções ainda mais sustentáveis, como cabos ecológicos cujos compostos são derivados de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar. Essa evolução demonstra um compromisso não apenas com a segurança humana, mas também com a construção de um futuro mais sustentável.

 

Diferenciando o Cabo Atóxico do Cabo Comum

 

Para o estudante ou o profissional em início de carreira, a distinção é fundamental. Visualmente, um cabo atóxico pode ser semelhante a um cabo flexível comum. Contudo, a diferença crucial está na composição química de sua isolação. Enquanto o cabo comum de PVC libera fumaça densa, escura e tóxica sob queima, o cabo atóxico emite uma fumaça de baixa densidade e opacidade, sem a presença de gases halógenos. Essa diferença, embora invisível no dia a dia, é determinante em uma situação de incêndio, separando uma instalação segura de uma perigosa.

 

A Escolha Certa para Instalações de Alarme e Emergência

 

Sistemas de alarme de incêndio, iluminação de emergência e sinalização de rota de fuga são vitais para a segurança. A integridade desses circuitos durante um sinistro é, portanto, primordial. Utilizar um cabo atóxico nessas instalações garante que os próprios componentes do sistema de segurança não contribuam para a propagação de fogo ou para a toxicidade do ambiente. Desse modo, a continuidade do funcionamento desses sistemas críticos é mais provável, permitindo que cumpram sua função de alertar e guiar as pessoas em segurança para fora da edificação.

 

O Custo-Benefício do Investimento em um Cabo Atóxico

 

Embora o custo inicial de um cabo atóxico possa ser superior ao de um cabo convencional de PVC, a análise de custo-benefício a longo prazo é inquestionavelmente favorável. O investimento se traduz em maior segurança para a vida, proteção de ativos de alto valor (como equipamentos em data centers), conformidade com as legislações mais exigentes e redução de potenciais custos com multas e interdições. Além disso, a robustez e a maior capacidade de condução de corrente podem levar a uma otimização do projeto elétrico, gerando economia em outras frentes.

 

A Relevância do Cabo Atóxico para a Engenharia de Segurança

 

Engenheiros de segurança contra incêndio e pânico reconhecem o cabo atóxico como um componente passivo de proteção de extrema relevância. Ao especificar este tipo de cabo, o profissional está tomando uma medida proativa para mitigar os riscos mais perigosos de um incêndio: a fumaça e os gases tóxicos, que são responsáveis pela maioria das vítimas. Consequentemente, a especificação correta vai além da engenharia elétrica, sendo uma parte integrante e fundamental do plano de segurança global de qualquer edificação moderna e responsável.

 

A Verificação da Qualidade do seu Cabo Atóxico

 

Ao adquirir um cabo atóxico, é vital verificar sua procedência e certificação. O produto deve ter a gravação em sua cobertura indicando o nome do fabricante, a seção nominal, a tensão de isolamento e, crucialmente, a referência à norma ABNT NBR 13248. A presença da certificação do INMETRO também é um selo de garantia de que o cabo foi submetido a rigorosos ensaios e cumpre todos os requisitos de desempenho e segurança. Portanto, a escolha de fornecedores confiáveis, como a Innovcable, é essencial para a qualidade e a segurança do seu projeto.

 

O Futuro das Instalações Elétricas com o Cabo Atóxico

 

O futuro das instalações elétricas seguras passa, inevitavelmente, pela popularização e pela crescente exigência do cabo atóxico. À medida que as normas se tornam mais rigorosas e a conscientização sobre os riscos de incêndio aumenta, sua aplicação tende a se expandir para além dos locais de afluência de público, alcançando também projetos residenciais de alto padrão. A tecnologia continuará evoluindo, buscando materiais ainda mais eficientes e sustentáveis, consolidando este cabo como o padrão de excelência para quem projeta, instala e utiliza energia elétrica.

 

Conclusão: Por que o Cabo Atóxico é a Escolha Inteligente

 

Em suma, a decisão de utilizar o cabo atóxico transcende a simples escolha de um componente elétrico; representa um compromisso com a segurança, a tecnologia e a responsabilidade. Para engenheiros, instaladores e estudantes, compreender a fundo suas características técnicas, normativas e aplicações é fundamental para a execução de projetos que não apenas atendam às exigências legais, mas que, principalmente, protejam vidas e patrimônios. A especificação criteriosa deste cabo é, sem dúvida, um dos pilares para a construção de edificações mais seguras e tecnologicamente avançadas.

CENTROS DE PESQUISA E DO CONHECIMENTO

Com o objetivo de se destacar e liderar através da pesquisa de ponta, a Innovcable acompanha de perto os avanços e as inovações desenvolvidas por importantes centros de excelência e pesquisa no setor elétrico, com especial atenção à área de cabos, tanto no Brasil quanto no cenário internacional.

A seguir, apresentamos alguns dos principais polos de conhecimento que são referência para o nosso trabalho:

 Bases de Conhecimento da Innovcable

Bases de Dados e Mecanismos de Busca Acadêmica

 

Periódicos e Revistas Científicas de Destaque

  • IEEE Transactions on Power Systems: (Disponível através do IEEE Xplore)
  • IEEE Transactions on Power Delivery: (Disponível através do IEEE Xplore)
  • IEEE Transactions on Communications: (Disponível através do IEEE Xplore)
  • Revista Telecomunicações (Inatel): INATEL
  • Revista Controle & Automação (SBA): SBA
  • Directory of Open Access Journals (DOAJ): DOAJ

 

Repositórios Institucionais e Grupos de Pesquisa

  • Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD): BDTD
  • GEPOC – Grupo de Eletrônica de Potência e Controle (UFSM): GEPOC

 

Entidades de Normas Técnicas

Estas organizações são responsáveis por desenvolver e publicar as normas que garantem a segurança, qualidade e interoperabilidade de cabos elétricos e de comunicação.

  • ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): É o Foro Nacional de Normalização no Brasil. As normas ABNT, como a NBR 5410 (instalações elétricas de baixa tensão), são fundamentais para qualquer projeto no país.
  • IEC (International Electrotechnical Commission): A Comissão Eletrotécnica Internacional é a organização líder mundial na elaboração e publicação de normas internacionais para todas as tecnologias elétricas, eletrônicas e relacionadas. Muitas normas ABNT são baseadas nas normas IEC.
  • ISO (International Organization for Standardization): Embora seja uma organização de padronização para uma vasta gama de indústrias, a ISO também publica normas relevantes para o setor de cabos, especialmente relacionadas a sistemas de gestão da qualidade (ISO 9001).
  • UL (Underwriters Laboratories): Uma organização global de ciência da segurança, muito conhecida por suas certificações de produtos. As normas UL são uma referência importante de segurança, especialmente para produtos destinados ao mercado norte-americano.
  • TIA (Telecommunications Industry Association): Principal associação para a indústria de tecnologias da informação e comunicação (TIC). Desenvolve normas para cabeamento estruturado, como as da série ANSI/TIA-568, que são referência mundial para redes de comunicação.

 

Associações, Sindicatos e Entidades Reguladoras

Estas organizações representam os interesses da indústria, promovem a qualidade e regulamentam o setor.

  • ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações): É o órgão regulador do setor de telecomunicações no Brasil. A Anatel é responsável pela homologação e certificação de produtos de telecomunicações, incluindo cabos de rede e fibra óptica.
  • Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais não Ferrosos do Estado de São Paulo): Representa as indústrias do setor, atuando na defesa de seus interesses e na promoção de ações de combate ao mercado ilegal de cabos.
  • Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos): Entidade que monitora a qualidade dos fios e cabos elétricos comercializados no Brasil, mantendo uma lista de fabricantes aprovados e não conformes.
  • Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica): Representa nacionalmente os setores elétrico e eletrônico, atuando em diversas frentes, incluindo questões de normalização e regulamentação.
  • BICSI: Uma associação profissional global que apoia a comunidade da tecnologia da informação e comunicação (TIC). Oferece educação, certificações e publicações de padrões para projeto e instalação de sistemas de cabeamento.
  • International Cablemakers Federation (ICF): Fórum global que reúne os CEOs das principais empresas produtoras de fios e cabos do mundo para discutir tendências e desafios do setor.

 

Gigantes da Pesquisa: As Universidades de Ponta no Brasil na Área de Cabos Elétricos e de Comunicação

O Brasil possui um ecossistema robusto de universidades públicas que são verdadeiras referências em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de engenharia elétrica e de comunicação. Diversas delas abrigam laboratórios de ponta e grupos de pesquisa com reconhecimento internacional que atuam diretamente com os temas de cabos de potência, fibras ópticas, materiais dielétricos e sistemas de comunicação.

A seguir, destacamos algumas das principais universidades de primeira linha e seus respectivos centros de excelência no assunto:


1. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Foco principal: Comunicações Ópticas e Fotônica

Considerada um dos maiores polos de inovação em telecomunicações da América Latina, a Unicamp, especialmente através da sua Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), é líder absoluta em pesquisa de fibras ópticas e sistemas de comunicação. A proximidade e colaboração histórica com o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) solidifica sua posição.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Comunicações Ópticas e em Micro-ondas (LAPCOM): Focado em pesquisa de amplificadores ópticos, fibras dopadas e propagação de ondas eletromagnéticas.
    • Laboratório Integrado de Fotônica (LIF): Reúne diversos laboratórios e pesquisadores para o desenvolvimento de dispositivos fotônicos, fibras ópticas especiais e sistemas de comunicação.
    • Grupo de Fenômenos Ultrarrápidos e Comunicações Ópticas (GFURCO): Realiza estudos avançados sobre fibras ópticas, dispositivos e fenômenos em altíssimas velocidades de transmissão.

 

2. Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

Foco principal: Sistemas de Potência e Alta Tensão

A UNIFEI é uma referência histórica e de grande prestígio em sistemas elétricos de potência no Brasil. Seu Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE) é um dos mais importantes do país, com forte atuação em estudos que envolvem cabos de potência, isolamento elétrico e transmissão de energia.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Alta Tensão (LAT-EFEI): Um dos mais renomados do país, realiza ensaios e testes em alta tensão em cabos, isoladores e outros equipamentos de sistemas elétricos. É pioneiro e fundamental para o desenvolvimento do setor elétrico nacional.
    • Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE): Congrega diversos laboratórios e grupos de pesquisa em áreas como proteção de sistemas, qualidade de energia e automação, todas intrinsecamente ligadas ao desempenho e à aplicação de cabos elétricos.

 

3. Universidade de São Paulo (USP)

Foco principal: Sistemas de Potência, Eletrônica de Potência e Telecomunicações

A USP, com seus múltiplos campi, possui uma pesquisa extremamente forte e diversificada. Tanto a Escola Politécnica (Poli-USP) em São Paulo quanto a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) contam com laboratórios de excelência e grupos de pesquisa que atuam em temas correlatos a cabos.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Alta Tensão (EESC-USP): Localizado em São Carlos, atua no estudo de fenômenos de alta tensão, materiais isolantes e descargas elétricas.
    • Laboratório de Pesquisa em Proteção e Automação de Sistemas Elétricos (Poli-USP): Desenvolve pesquisas em proteção de sistemas elétricos, onde a modelagem e o comportamento de cabos em faltas são essenciais.
    • Laboratório de Telecomunicações (EESC-USP): Com grupos dedicados a micro-ondas e óptica, desenvolve pesquisas relevantes para a área de cabos de comunicação.

 

4. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Foco principal: Eletrônica de Potência e Sistemas de Energia

A UFSC é um polo de excelência reconhecido mundialmente em eletrônica de potência. As pesquisas desenvolvidas são cruciais para a aplicação de cabos em sistemas de conversão de energia, acionamento de motores e conexão de fontes renováveis.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Instituto de Eletrônica de Potência (INEP): Um dos grupos de pesquisa mais produtivos do mundo na área. Desenvolve tecnologia de ponta para conversores e inversores de energia, que se conectam através de cabos a diversas cargas e fontes.

 

5. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Foco principal: Telecomunicações e Eletromagnetismo Aplicado

A UFMG possui um programa de pós-graduação consolidado em Engenharia Elétrica, com grupos de pesquisa relevantes para a área de comunicação e eletromagnetismo, que dão a base teórica e aplicada para o desenvolvimento de tecnologias de cabos e guias de onda.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Departamento de Engenharia Eletrônica (DELT): Possui laboratórios de pesquisa em telecomunicações e redes, onde se estuda desde a comunicação por fibra óptica até sistemas de comunicação sem fio, que muitas vezes dependem de uma infraestrutura cabeada robusta.

 


 

Institutos de Pesquisa

Cenário Nacional

 

1. CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) – Brasil

Foco principal: Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

Com sede aqui em Campinas, o CPQD é o maior instituto de pesquisa em TIC da América Latina e uma peça-chave na história das telecomunicações brasileiras. Ele desenvolve desde a tecnologia de componentes ópticos até plataformas completas de software e hardware para redes 5G/6G, IoT e segurança cibernética. Para um engenheiro de comunicação, é uma referência obrigatória.

  • Áreas e Plataformas Relevantes:
    • Comunicações Ópticas: Pesquisa de ponta em dispositivos fotônicos, fibras ópticas especiais e sistemas de transmissão de altíssima capacidade.
    • Conectividade sem Fio: Desenvolvimento e testes de sistemas para 5G, 6G e Open RAN.
    • Validação e Ensaios: Laboratórios acreditados para ensaios e certificação de equipamentos, incluindo cabos e componentes, para conformidade com normas da ANATEL.

 

2. CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica) – Brasil

Foco principal: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

O CEPEL é o braço de pesquisa do Grupo Eletrobras e o maior instituto de pesquisa em energia elétrica do hemisfério sul. Sua atuação é vital para a segurança e a evolução do Sistema Interligado Nacional (SIN). As pesquisas do CEPEL em equipamentos, materiais e sistemas de alta tensão têm impacto direto nas especificações e na operação de cabos de potência.

  • Áreas e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Equipamentos e Materiais (LEM): Realiza ensaios de alta tensão e alta corrente em cabos, transformadores e outros ativos do sistema elétrico.
    • Tecnologias de Transmissão: Pesquisas aplicadas em linhas de transmissão, subestações e equipamentos de alta tensão, incluindo o comportamento de cabos em condições extremas.

 

3. INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) – Brasil

Foco principal: Metrologia Científica e Industrial, Avaliação da Conformidade

Embora seja primeiramente uma entidade reguladora e de metrologia, o INMETRO possui laboratórios de altíssimo nível que realizam pesquisa para estabelecer os padrões de medição do país. Sua Diretoria de Metrologia Científica e Tecnologia é fundamental para garantir que os ensaios em cabos e outros produtos sejam precisos e confiáveis em todo o Brasil.

  • Áreas e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Metrologia Elétrica (LABEL): Responsável por manter e disseminar os padrões nacionais para grandezas elétricas, base para todos os testes de cabos.

 

Cenário Internacional

 

1. Fraunhofer-Gesellschaft – Alemanha

Foco principal: Pesquisa Aplicada em Múltiplas Áreas da Engenharia

A Sociedade Fraunhofer é a maior organização de pesquisa aplicada da Europa, com 76 institutos espalhados pela Alemanha. Cada instituto tem um foco específico, e vários são referências mundiais nas áreas de comunicação e energia.

  • Institutos de Destaque:
    • Fraunhofer Institute for Telecommunications (Heinrich Hertz Institute – HHI): Líder mundial em pesquisa de redes de fibra óptica, componentes fotônicos, compressão de vídeo (criadores de padrões como H.264/AVC e H.265/HEVC) e comunicação sem fio.
    • Fraunhofer Institute for Energy Economics and Energy System Technology (IEE): Focado na transição energética, desenvolve tecnologia para integração de renováveis, redes inteligentes e estabilidade de sistemas de potência.

 

2. NIST (National Institute of Standards and Technology) – EUA

Foco principal: Ciência da Medição, Padrões e Tecnologia

Equivalente norte-americano do INMETRO, mas com uma atuação ainda mais abrangente em pesquisa fundamental e aplicada. O NIST é crucial para o desenvolvimento tecnológico dos EUA, criando os padrões e as tecnologias de medição que permitem a inovação em toda a indústria.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Communications Technology Laboratory (CTL): Desenvolve pesquisa fundamental em metrologia para redes 5G/6G, resiliência de redes e comunicação quântica.
    • Material Measurement Laboratory (MML): Conduz pesquisa sobre as propriedades de materiais, incluindo polímeros usados em isolamento de cabos e materiais para eletrônica avançada.

 

3. NICT (National Institute of Information and Communications Technology) – Japão

Foco principal: Tecnologias da Informação e Comunicação

O NICT é o principal instituto de pesquisa pública do Japão na área de TIC. É conhecido por suas contribuições recordistas em transmissão por fibra óptica, tendo demonstrado as maiores taxas de transmissão do mundo em diversas ocasiões, além de forte pesquisa em redes quânticas e segurança.

  • Grupos e Iniciativas de Destaque:
    • Photonic Network System Laboratory: Pesquisa sistemas de transmissão óptica de ultra-alta capacidade, ultrapassando os limites do que é possível em um único cabo de fibra óptica.

4. CEA-Leti (Laboratoire d’électronique des technologies de l’information) – França

Foco principal: Microeletrônica, Nanotecnologia e Fotônica em Silício

Leti é um instituto do Comissariado de Energia Atômica e Energias Alternativas (CEA) da França e um líder global em miniaturização de tecnologias. Eles são pioneiros em “fotônica em silício”, que busca integrar componentes ópticos diretamente em chips de silício, uma revolução para as comunicações de curta e média distância.

  • Grupos e Iniciativas de Destaque:
    • Optics and Photonics Division: Desenvolve desde sensores de imagem até sistemas de comunicação óptica e LiDAR integrados em chips, impactando o futuro dos cabos de comunicação em data centers e computação de alta performance.

Essas instituições representam a vanguarda da pesquisa acadêmica no setor, formando profissionais altamente qualificados e desenvolvendo tecnologia que impulsiona toda a indústria de cabos.

InnovCable
Privacy Overview

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência possível ao usuário. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudam nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.