Cabo Shieldado 3 Vias: Tudo que você precisa saber

COMO É? PARA QUE SERVE UM CABO SHIELDADO 3 VIAS?

COMO É UM CABO SHIELDADO 3 VIAS?

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O Guia Definitivo do Cabo Shieldado 3 Vias: Tecnologia e Aplicações

 

O cabo shieldado 3 vias representa uma solução tecnológica indispensável em ambientes industriais e de automação modernos. Sua principal função é, primordialmente, garantir a integridade e a clareza de sinais de baixa tensão, protegendo-os contra interferências eletromagnéticas (EMI) e de radiofrequência (RFI). Este guia completo abordará, portanto, as normas técnicas, as diversas aplicações e as especificações que tornam este componente crucial para engenheiros, instaladores e estudantes da área. Através de uma análise detalhada, exploraremos por que a correta especificação e instalação deste cabo são fundamentais para a estabilidade e segurança de qualquer sistema. Consequentemente, a compreensão aprofundada sobre o cabo shieldado 3 vias é um diferencial competitivo.

 

A Importância Estratégica do Cabo Shieldado 3 Vias

 

Em primeiro lugar, a importância estratégica do cabo shieldado 3 vias reside na sua capacidade de mitigar ruídos elétricos. Em ambientes com motores, inversores de frequência e outras fontes de EMI, os sinais de controle e instrumentação são extremamente vulneráveis. Dessa forma, a blindagem (shield) atua como uma barreira de proteção, desviando essas interferências para o aterramento. Isso garante que os dados transmitidos entre sensores, CLPs e outros dispositivos sejam precisos e confiáveis, evitando, assim, paradas inesperadas na produção e falhas de equipamento que poderiam gerar custos elevados.

 

Construção e Materiais do Cabo Shieldado 3 Vias

 

Analisando a construção do cabo shieldado 3 vias, observamos componentes de alta qualidade. Internamente, ele possui três condutores de cobre eletrolítico, escolhido por sua excelente condutividade. Além disso, cada via é isolada individualmente com materiais dielétricos como o PVC, PE ou HEPR, que suportam diferentes temperaturas de operação. A blindagem, por sua vez, é comumente feita de uma fita de poliéster aluminizada em contato com um dreno de cobre estanhado. Consequentemente, essa configuração construtiva robusta é o que confere ao cabo sua performance superior em ambientes eletricamente agressivos, sendo um fator determinante na sua especificação.

 

Normas Técnicas Aplicáveis ao Cabo Shieldado 3 Vias

 

A conformidade com as normas técnicas é vital para garantir a segurança e a qualidade do cabo shieldado 3 vias. No Brasil, as normas da ABNT, como a NBR 7289 e a NBR 10300, estabelecem os requisitos para construção, materiais e desempenho de cabos de instrumentação. Além disso, dependendo da aplicação, normas internacionais como a UL (Underwriters Laboratories) podem ser exigidas. Portanto, ao especificar um cabo shieldado 3 vias, é imprescindível verificar se o produto é certificado e atende a todas as diretrizes normativas relevantes. Essa conformidade assegura a previsibilidade do seu comportamento elétrico e mecânico.

 

A Blindagem no Cabo Shieldado 3 Vias

 

A eficácia da blindagem é o coração tecnológico do cabo shieldado 3 vias. A cobertura da blindagem, geralmente expressa em porcentagem, indica o quão bem o cabo bloqueia a interferência externa. Para a maioria das aplicações industriais, uma cobertura de 100% através da fita aluminizada é o padrão. Contudo, em alguns casos, uma malha de cobre trançada pode ser usada em conjunto para maior proteção mecânica e eficácia em baixas frequências. Dessa forma, a escolha correta do tipo de blindagem impacta diretamente na integridade do sinal, sendo um ponto crucial no projeto de automação.

 

O Papel do Dreno no Cabo Shieldado 3 Vias

 

Muitos se perguntam sobre a função do fio dreno no cabo shieldado 3 vias. Este componente, um condutor de cobre estanhado em contato direto com a fita de alumínio, desempenha um papel fundamental. Primordialmente, ele facilita a conexão da blindagem ao ponto de aterramento do sistema. Em vez de tentar conectar a frágil fita de alumínio, o instalador conecta o fio dreno, garantindo, assim, uma terminação de baixa impedância e alta eficiência. Consequentemente, o dreno assegura que as correntes de ruído captadas pela blindagem sejam efetivamente escoadas para a terra, protegendo o sinal.

 

Aplicações do Cabo Shieldado 3 Vias em Automação

 

Na automação industrial, as aplicações do cabo shieldado 3 vias são vastas e críticas. Ele é frequentemente utilizado para conectar sensores de pressão, temperatura e vazão a controladores lógicos programáveis (CLPs). Além disso, é a escolha ideal para a ligação de transmissores com sinal em corrente de 4-20 mA ou tensão de 0-10 V. Nesses sistemas, a precisão do sinal é imperativa para o controle de processo. Portanto, o uso de um cabo com blindagem adequada previne leituras errôneas que poderiam comprometer toda a operação da planta, tornando o cabo shieldado 3 vias essencial.

 

Utilização do Cabo Shieldado 3 Vias em Instrumentação

 

Sistemas de instrumentação analítica e de precisão também dependem enormemente do cabo shieldado 3 vias. Equipamentos de laboratório, sistemas de aquisição de dados (DAQ) e balanças eletrônicas de alta sensibilidade são exemplos onde a menor interferência pode invalidar medições. Dessa forma, o cabo garante que o sinal elétrico de baixa amplitude gerado por esses dispositivos chegue intacto ao seu destino. A blindagem, neste contexto, não é apenas uma recomendação, mas sim um requisito técnico para a validade e repetibilidade dos resultados obtidos.

 

O Cabo Shieldado 3 Vias em Sistemas de Áudio e Vídeo

 

Embora mais comum na indústria, o cabo shieldado 3 vias também encontra aplicação em sistemas de áudio e vídeo profissionais. Ele pode ser usado para interligar microfones, mixers e outros equipamentos de áudio que necessitam de uma conexão balanceada para eliminar zumbidos e ruídos (hum). Nesse caso, duas vias conduzem o sinal e a terceira é usada para o retorno, com a malha (shield) conectada ao terra. Assim, o cabo assegura uma transmissão de áudio limpa e de alta fidelidade, fundamental para estúdios de gravação e eventos ao vivo.

 

Especificações Elétricas do Cabo Shieldado 3 Vias

 

Ao selecionar um cabo shieldado 3 vias, engenheiros devem analisar atentamente suas especificações elétricas. A tensão de isolação, por exemplo, indica a máxima voltagem que o cabo pode suportar, sendo comumente de 300V ou 600V. Outros parâmetros importantes incluem a capacitância e a indutância mútua, que afetam a forma do sinal em altas frequências ou longas distâncias. Portanto, a análise criteriosa do datasheet do cabo é um passo que não pode ser negligenciado, garantindo que o componente seja perfeitamente compatível com os requisitos elétricos do sistema.

 

Resistência Mecânica do Cabo Shieldado 3 Vias

 

Além das propriedades elétricas, a resistência mecânica do cabo shieldado 3 vias é crucial, especialmente em instalações industriais. A cobertura externa, geralmente em PVC, deve ser resistente à abrasão, óleos, graxas e umidade. Para aplicações mais severas, podem ser utilizadas coberturas em poliuretano (PU) ou outros compostos especiais. Dessa forma, o cabo mantém sua integridade estrutural mesmo quando instalado em eletrocalhas, canaletas ou ambientes com movimentação constante, garantindo uma vida útil longa e reduzindo a necessidade de manutenções corretivas.

 

Instalação Correta do Cabo Shieldado 3 Vias

 

Uma instalação correta é tão importante quanto a qualidade do cabo shieldado 3 vias. O ponto mais crítico é, sem dúvida, o tratamento da blindagem. A regra de ouro é aterrar a blindagem em apenas uma das extremidades do cabo, geralmente na extremidade do painel ou da fonte de sinal. Aterrar em ambos os lados pode criar um “loop de terra”, que, paradoxalmente, pode induzir ruído no sistema. Consequentemente, seguir esta prática de instalação é mandatório para que a blindagem cumpra sua função protetora com máxima eficiência.

 

Vantagens do Uso do Cabo Shieldado 3 Vias

 

As vantagens de se optar pelo cabo shieldado 3 vias são claras e mensuráveis. Primeiramente, há um aumento significativo na confiabilidade do sistema (Signal-to-Noise Ratio). Além disso, eleva-se a segurança operacional, pois sinais de controle incorretos podem levar a ações perigosas de máquinas. Finalmente, embora o custo inicial possa ser ligeiramente superior ao de um cabo sem blindagem, o investimento se paga rapidamente ao evitar paradas de produção, custos de diagnóstico e retrabalho. Portanto, o cabo shieldado representa uma escolha inteligente e de baixo risco.

 

Desafios na Especificação do Cabo Shieldado 3 Vias

 

Apesar de seus benefícios, a especificação do cabo shieldado 3 vias pode apresentar desafios. A escolha do material de isolação e cobertura, por exemplo, deve ser compatível com a temperatura e o ambiente químico da aplicação. A flexibilidade do cabo também pode ser um fator, especialmente em instalações com robôs ou partes móveis. Adicionalmente, a correta dimensionamento da bitola (seção transversal) do condutor é fundamental para evitar quedas de tensão em longas distâncias. Superar esses desafios requer, assim, um conhecimento técnico sólido e atenção aos detalhes do projeto.

 

Flexibilidade e Raio de Curvatura do Cabo Shieldado 3 Vias

 

A flexibilidade é uma característica mecânica importante do cabo shieldado 3 vias, principalmente em instalações que não são retilíneas. Os fabricantes especificam um raio de curvatura mínimo, que deve ser respeitado durante a instalação para não danificar os condutores internos ou a blindagem. Forçar uma curva muito acentuada pode romper a fita de alumínio ou estressar os condutores, comprometendo a performance do cabo. Dessa forma, instaladores devem sempre observar essa especificação para garantir a integridade física e elétrica do componente a longo prazo.

 

O Futuro e a Evolução do Cabo Shieldado 3 Vias

 

O futuro do cabo shieldado 3 vias está alinhado com as tendências da Indústria 4.0. Com a crescente conectividade e o aumento da densidade de dispositivos eletrônicos nos ambientes de produção, a demanda por cabos com imunidade a ruído ainda maior tende a crescer. Podemos esperar, portanto, o desenvolvimento de novos materiais dielétricos e de blindagem com performance superior. Além disso, a integração de diagnósticos no próprio cabo pode se tornar uma realidade, permitindo o monitoramento de sua integridade em tempo real e fortalecendo ainda mais sua posição.

 

Diagnóstico de Problemas com Cabo Shieldado 3 Vias

 

Quando ocorrem falhas de comunicação, o cabo shieldado 3 vias pode ser uma das fontes do problema. O diagnóstico geralmente envolve a verificação da continuidade dos condutores com um multímetro e a inspeção da conexão de aterramento da blindagem. Um megômetro pode ser usado para testar a resistência de isolação entre os condutores e a blindagem. Frequentemente, os problemas não estão no cabo em si, mas em uma terminação malfeita ou no aterramento incorreto. Assim, um processo de troubleshooting metódico é essencial para identificar e corrigir a falha.

 

Cabo Shieldado 3 Vias e a Segurança Intrínseca

 

Em áreas classificadas, com risco de explosão, o cabo shieldado 3 vias é frequentemente utilizado em circuitos de segurança intrínseca (Ex-i). Nesses sistemas, a energia elétrica é limitada a níveis que não podem causar ignição da atmosfera local. O cabo, nesse contexto, deve possuir características específicas de capacitância e indutância, além de uma cobertura externa com coloração azul, conforme padronização. Portanto, sua correta aplicação é um elemento chave para garantir a segurança de pessoas e instalações em ambientes potencialmente perigosos.

 

Sustentabilidade na Produção do Cabo Shieldado 3 Vias

 

A sustentabilidade tem se tornado um fator relevante na indústria de cabos. Fabricantes de cabo shieldado 3 vias estão cada vez mais buscando utilizar materiais recicláveis e processos de produção com menor impacto ambiental. Isso inclui o uso de compostos termoplásticos livres de halogênios (LSZH – Low Smoke Zero Halogen), que, em caso de incêndio, emitem pouca fumaça e não geram gases tóxicos. Consequentemente, a escolha de um cabo com apelo sustentável pode ser um diferencial importante para empresas com políticas de responsabilidade ambiental.

 

Conclusão: A Escolha Inteligente para Sistemas Críticos

 

Em suma, o cabo shieldado 3 vias é muito mais do que um simples conjunto de fios; é um componente de engenharia de precisão. Sua capacidade de proteger a integridade de sinais em ambientes hostis o torna indispensável para a indústria moderna. Desde a escolha baseada em normas e especificações técnicas até a instalação cuidadosa, cada passo é crucial para extrair o máximo de seu desempenho. Para engenheiros, instaladores e estudantes, dominar o conhecimento sobre este cabo significa, em última análise, projetar e manter sistemas mais robustos, confiáveis e seguros.

CENTROS DE PESQUISA E DO CONHECIMENTO

Com o objetivo de se destacar e liderar através da pesquisa de ponta, a Innovcable acompanha de perto os avanços e as inovações desenvolvidas por importantes centros de excelência e pesquisa no setor elétrico, com especial atenção à área de cabos, tanto no Brasil quanto no cenário internacional.

A seguir, apresentamos alguns dos principais polos de conhecimento que são referência para o nosso trabalho:

 Bases de Conhecimento da Innovcable

Bases de Dados e Mecanismos de Busca Acadêmica

 

Periódicos e Revistas Científicas de Destaque

  • IEEE Transactions on Power Systems: (Disponível através do IEEE Xplore)
  • IEEE Transactions on Power Delivery: (Disponível através do IEEE Xplore)
  • IEEE Transactions on Communications: (Disponível através do IEEE Xplore)
  • Revista Telecomunicações (Inatel): INATEL
  • Revista Controle & Automação (SBA): SBA
  • Directory of Open Access Journals (DOAJ): DOAJ

 

Repositórios Institucionais e Grupos de Pesquisa

  • Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD): BDTD
  • GEPOC – Grupo de Eletrônica de Potência e Controle (UFSM): GEPOC

 

Entidades de Normas Técnicas

Estas organizações são responsáveis por desenvolver e publicar as normas que garantem a segurança, qualidade e interoperabilidade de cabos elétricos e de comunicação.

  • ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): É o Foro Nacional de Normalização no Brasil. As normas ABNT, como a NBR 5410 (instalações elétricas de baixa tensão), são fundamentais para qualquer projeto no país.
  • IEC (International Electrotechnical Commission): A Comissão Eletrotécnica Internacional é a organização líder mundial na elaboração e publicação de normas internacionais para todas as tecnologias elétricas, eletrônicas e relacionadas. Muitas normas ABNT são baseadas nas normas IEC.
  • ISO (International Organization for Standardization): Embora seja uma organização de padronização para uma vasta gama de indústrias, a ISO também publica normas relevantes para o setor de cabos, especialmente relacionadas a sistemas de gestão da qualidade (ISO 9001).
  • UL (Underwriters Laboratories): Uma organização global de ciência da segurança, muito conhecida por suas certificações de produtos. As normas UL são uma referência importante de segurança, especialmente para produtos destinados ao mercado norte-americano.
  • TIA (Telecommunications Industry Association): Principal associação para a indústria de tecnologias da informação e comunicação (TIC). Desenvolve normas para cabeamento estruturado, como as da série ANSI/TIA-568, que são referência mundial para redes de comunicação.

 

Associações, Sindicatos e Entidades Reguladoras

Estas organizações representam os interesses da indústria, promovem a qualidade e regulamentam o setor.

  • ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações): É o órgão regulador do setor de telecomunicações no Brasil. A Anatel é responsável pela homologação e certificação de produtos de telecomunicações, incluindo cabos de rede e fibra óptica.
  • Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais não Ferrosos do Estado de São Paulo): Representa as indústrias do setor, atuando na defesa de seus interesses e na promoção de ações de combate ao mercado ilegal de cabos.
  • Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos): Entidade que monitora a qualidade dos fios e cabos elétricos comercializados no Brasil, mantendo uma lista de fabricantes aprovados e não conformes.
  • Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica): Representa nacionalmente os setores elétrico e eletrônico, atuando em diversas frentes, incluindo questões de normalização e regulamentação.
  • BICSI: Uma associação profissional global que apoia a comunidade da tecnologia da informação e comunicação (TIC). Oferece educação, certificações e publicações de padrões para projeto e instalação de sistemas de cabeamento.
  • International Cablemakers Federation (ICF): Fórum global que reúne os CEOs das principais empresas produtoras de fios e cabos do mundo para discutir tendências e desafios do setor.

 

Gigantes da Pesquisa: As Universidades de Ponta no Brasil na Área de Cabos Elétricos e de Comunicação

O Brasil possui um ecossistema robusto de universidades públicas que são verdadeiras referências em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de engenharia elétrica e de comunicação. Diversas delas abrigam laboratórios de ponta e grupos de pesquisa com reconhecimento internacional que atuam diretamente com os temas de cabos de potência, fibras ópticas, materiais dielétricos e sistemas de comunicação.

A seguir, destacamos algumas das principais universidades de primeira linha e seus respectivos centros de excelência no assunto:


1. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Foco principal: Comunicações Ópticas e Fotônica

Considerada um dos maiores polos de inovação em telecomunicações da América Latina, a Unicamp, especialmente através da sua Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), é líder absoluta em pesquisa de fibras ópticas e sistemas de comunicação. A proximidade e colaboração histórica com o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) solidifica sua posição.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Comunicações Ópticas e em Micro-ondas (LAPCOM): Focado em pesquisa de amplificadores ópticos, fibras dopadas e propagação de ondas eletromagnéticas.
    • Laboratório Integrado de Fotônica (LIF): Reúne diversos laboratórios e pesquisadores para o desenvolvimento de dispositivos fotônicos, fibras ópticas especiais e sistemas de comunicação.
    • Grupo de Fenômenos Ultrarrápidos e Comunicações Ópticas (GFURCO): Realiza estudos avançados sobre fibras ópticas, dispositivos e fenômenos em altíssimas velocidades de transmissão.

 

2. Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

Foco principal: Sistemas de Potência e Alta Tensão

A UNIFEI é uma referência histórica e de grande prestígio em sistemas elétricos de potência no Brasil. Seu Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE) é um dos mais importantes do país, com forte atuação em estudos que envolvem cabos de potência, isolamento elétrico e transmissão de energia.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Alta Tensão (LAT-EFEI): Um dos mais renomados do país, realiza ensaios e testes em alta tensão em cabos, isoladores e outros equipamentos de sistemas elétricos. É pioneiro e fundamental para o desenvolvimento do setor elétrico nacional.
    • Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE): Congrega diversos laboratórios e grupos de pesquisa em áreas como proteção de sistemas, qualidade de energia e automação, todas intrinsecamente ligadas ao desempenho e à aplicação de cabos elétricos.

 

3. Universidade de São Paulo (USP)

Foco principal: Sistemas de Potência, Eletrônica de Potência e Telecomunicações

A USP, com seus múltiplos campi, possui uma pesquisa extremamente forte e diversificada. Tanto a Escola Politécnica (Poli-USP) em São Paulo quanto a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) contam com laboratórios de excelência e grupos de pesquisa que atuam em temas correlatos a cabos.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Alta Tensão (EESC-USP): Localizado em São Carlos, atua no estudo de fenômenos de alta tensão, materiais isolantes e descargas elétricas.
    • Laboratório de Pesquisa em Proteção e Automação de Sistemas Elétricos (Poli-USP): Desenvolve pesquisas em proteção de sistemas elétricos, onde a modelagem e o comportamento de cabos em faltas são essenciais.
    • Laboratório de Telecomunicações (EESC-USP): Com grupos dedicados a micro-ondas e óptica, desenvolve pesquisas relevantes para a área de cabos de comunicação.

 

4. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Foco principal: Eletrônica de Potência e Sistemas de Energia

A UFSC é um polo de excelência reconhecido mundialmente em eletrônica de potência. As pesquisas desenvolvidas são cruciais para a aplicação de cabos em sistemas de conversão de energia, acionamento de motores e conexão de fontes renováveis.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Instituto de Eletrônica de Potência (INEP): Um dos grupos de pesquisa mais produtivos do mundo na área. Desenvolve tecnologia de ponta para conversores e inversores de energia, que se conectam através de cabos a diversas cargas e fontes.

 

5. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Foco principal: Telecomunicações e Eletromagnetismo Aplicado

A UFMG possui um programa de pós-graduação consolidado em Engenharia Elétrica, com grupos de pesquisa relevantes para a área de comunicação e eletromagnetismo, que dão a base teórica e aplicada para o desenvolvimento de tecnologias de cabos e guias de onda.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Departamento de Engenharia Eletrônica (DELT): Possui laboratórios de pesquisa em telecomunicações e redes, onde se estuda desde a comunicação por fibra óptica até sistemas de comunicação sem fio, que muitas vezes dependem de uma infraestrutura cabeada robusta.

 


 

Institutos de Pesquisa

Cenário Nacional

 

1. CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) – Brasil

Foco principal: Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

Com sede aqui em Campinas, o CPQD é o maior instituto de pesquisa em TIC da América Latina e uma peça-chave na história das telecomunicações brasileiras. Ele desenvolve desde a tecnologia de componentes ópticos até plataformas completas de software e hardware para redes 5G/6G, IoT e segurança cibernética. Para um engenheiro de comunicação, é uma referência obrigatória.

  • Áreas e Plataformas Relevantes:
    • Comunicações Ópticas: Pesquisa de ponta em dispositivos fotônicos, fibras ópticas especiais e sistemas de transmissão de altíssima capacidade.
    • Conectividade sem Fio: Desenvolvimento e testes de sistemas para 5G, 6G e Open RAN.
    • Validação e Ensaios: Laboratórios acreditados para ensaios e certificação de equipamentos, incluindo cabos e componentes, para conformidade com normas da ANATEL.

 

2. CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica) – Brasil

Foco principal: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

O CEPEL é o braço de pesquisa do Grupo Eletrobras e o maior instituto de pesquisa em energia elétrica do hemisfério sul. Sua atuação é vital para a segurança e a evolução do Sistema Interligado Nacional (SIN). As pesquisas do CEPEL em equipamentos, materiais e sistemas de alta tensão têm impacto direto nas especificações e na operação de cabos de potência.

  • Áreas e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Equipamentos e Materiais (LEM): Realiza ensaios de alta tensão e alta corrente em cabos, transformadores e outros ativos do sistema elétrico.
    • Tecnologias de Transmissão: Pesquisas aplicadas em linhas de transmissão, subestações e equipamentos de alta tensão, incluindo o comportamento de cabos em condições extremas.

 

3. INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) – Brasil

Foco principal: Metrologia Científica e Industrial, Avaliação da Conformidade

Embora seja primeiramente uma entidade reguladora e de metrologia, o INMETRO possui laboratórios de altíssimo nível que realizam pesquisa para estabelecer os padrões de medição do país. Sua Diretoria de Metrologia Científica e Tecnologia é fundamental para garantir que os ensaios em cabos e outros produtos sejam precisos e confiáveis em todo o Brasil.

  • Áreas e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Metrologia Elétrica (LABEL): Responsável por manter e disseminar os padrões nacionais para grandezas elétricas, base para todos os testes de cabos.

 

Cenário Internacional

 

1. Fraunhofer-Gesellschaft – Alemanha

Foco principal: Pesquisa Aplicada em Múltiplas Áreas da Engenharia

A Sociedade Fraunhofer é a maior organização de pesquisa aplicada da Europa, com 76 institutos espalhados pela Alemanha. Cada instituto tem um foco específico, e vários são referências mundiais nas áreas de comunicação e energia.

  • Institutos de Destaque:
    • Fraunhofer Institute for Telecommunications (Heinrich Hertz Institute – HHI): Líder mundial em pesquisa de redes de fibra óptica, componentes fotônicos, compressão de vídeo (criadores de padrões como H.264/AVC e H.265/HEVC) e comunicação sem fio.
    • Fraunhofer Institute for Energy Economics and Energy System Technology (IEE): Focado na transição energética, desenvolve tecnologia para integração de renováveis, redes inteligentes e estabilidade de sistemas de potência.

 

2. NIST (National Institute of Standards and Technology) – EUA

Foco principal: Ciência da Medição, Padrões e Tecnologia

Equivalente norte-americano do INMETRO, mas com uma atuação ainda mais abrangente em pesquisa fundamental e aplicada. O NIST é crucial para o desenvolvimento tecnológico dos EUA, criando os padrões e as tecnologias de medição que permitem a inovação em toda a indústria.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Communications Technology Laboratory (CTL): Desenvolve pesquisa fundamental em metrologia para redes 5G/6G, resiliência de redes e comunicação quântica.
    • Material Measurement Laboratory (MML): Conduz pesquisa sobre as propriedades de materiais, incluindo polímeros usados em isolamento de cabos e materiais para eletrônica avançada.

 

3. NICT (National Institute of Information and Communications Technology) – Japão

Foco principal: Tecnologias da Informação e Comunicação

O NICT é o principal instituto de pesquisa pública do Japão na área de TIC. É conhecido por suas contribuições recordistas em transmissão por fibra óptica, tendo demonstrado as maiores taxas de transmissão do mundo em diversas ocasiões, além de forte pesquisa em redes quânticas e segurança.

  • Grupos e Iniciativas de Destaque:
    • Photonic Network System Laboratory: Pesquisa sistemas de transmissão óptica de ultra-alta capacidade, ultrapassando os limites do que é possível em um único cabo de fibra óptica.

4. CEA-Leti (Laboratoire d’électronique des technologies de l’information) – França

Foco principal: Microeletrônica, Nanotecnologia e Fotônica em Silício

Leti é um instituto do Comissariado de Energia Atômica e Energias Alternativas (CEA) da França e um líder global em miniaturização de tecnologias. Eles são pioneiros em “fotônica em silício”, que busca integrar componentes ópticos diretamente em chips de silício, uma revolução para as comunicações de curta e média distância.

  • Grupos e Iniciativas de Destaque:
    • Optics and Photonics Division: Desenvolve desde sensores de imagem até sistemas de comunicação óptica e LiDAR integrados em chips, impactando o futuro dos cabos de comunicação em data centers e computação de alta performance.

Essas instituições representam a vanguarda da pesquisa acadêmica no setor, formando profissionais altamente qualificados e desenvolvendo tecnologia que impulsiona toda a indústria de cabos.

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