CABO PARA INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL. Aprenda como ele é essencial para seus projetos.

COMO É? PARA QUE SERVE UM CABO PARA INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL?

COMO É UM CABO PARA INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL?

CABO PARA INSTRUMENTAÇÃOCABO PARA INSTRUMENTAÇÃOCABO PARA INSTRUMENTAÇÃO

 

A Excelência do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial: Um Guia Técnico

 

O progresso e a eficiência da indústria moderna dependem intrinsecamente da precisão e da confiabilidade dos sistemas de controle. No coração desses sistemas, o cabo para instrumentação e automação industrial atua como a espinha dorsal, garantindo que os dados vitais sejam transmitidos de forma segura e sem interferências. Este guia técnico aprofundado, destinado a engenheiros, instaladores e estudantes, explora as normas, aplicações e especificações que definem a qualidade e a funcionalidade deste componente crítico, assegurando uma base sólida de conhecimento para projetos de alta performance e promovendo as melhores práticas de mercado.

 

A Importância Normativa do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

A conformidade com as normas técnicas é o primeiro indicador de qualidade e segurança para um cabo para instrumentação e automação industrial. A principal norma brasileira que rege esses produtos é a ABNT NBR 10300. Consequentemente, esta diretriz estabelece os requisitos mínimos para construção, materiais e desempenho de cabos com isolação em PE (Polietileno) ou PVC (Policloreto de Vinila) para tensões de até 300 V. Portanto, ao especificar um cabo, verificar sua conformidade com a NBR 10300 é um passo fundamental que garante a interoperabilidade e a segurança da instalação, evitando falhas e garantindo a integridade do sinal.

 

A Estrutura Fundamental do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

A anatomia de um cabo para instrumentação e automação industrial é projetada para máxima performance. Geralmente, ele é composto por condutores de cobre eletrolítico de alta pureza, com encordoamento de classe 2, conforme a NBR NM 280, para oferecer um bom equilíbrio entre flexibilidade e resistência. Além disso, os condutores são isolados individualmente com compostos termoplásticos, como PVC ou PE. Essa construção robusta é essencial, pois protege os sinais de baixa tensão contra degradação, assegurando que as informações cruciais para o controle de processos cheguem ao seu destino de forma íntegra e precisa.

 

Condutores: O Coração do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

Os condutores são a via principal para a transmissão de dados no cabo para instrumentação e automação industrial. Embora o cobre nu seja o padrão devido à sua excelente condutividade, em algumas aplicações pode-se utilizar o cobre estanhado. A camada de estanho, por exemplo, oferece uma proteção adicional contra a oxidação, especialmente em ambientes com maior umidade ou exposição a agentes corrosivos. Assim, a escolha entre cobre nu ou estanhado depende diretamente das condições ambientais da instalação, sendo um fator determinante para a longevidade e a confiabilidade do cabo.

 

Isolação: A Primeira Barreira de Defesa do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

A isolação dos condutores em um cabo para instrumentação e automação industrial é crucial para evitar curtos-circuitos e perdas de sinal. Materiais como o PVC, para temperaturas de até 70°C ou 105°C, são amplamente utilizados devido ao seu bom desempenho dielétrico e custo-benefício. Em contrapartida, para aplicações mais exigentes, pode-se empregar o Polietileno (PE), o Polietileno Reticulado (XLPE) ou a Borracha Etilenopropileno (HEPR), que oferecem características superiores de isolamento e resistência a temperaturas mais elevadas. Portanto, a seleção do material de isolação deve ser criteriosa.

 

A Formação em Pares ou Ternas no Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

Para minimizar a interferência eletromagnética (EMI) de fontes externas e o ruído entre sinais adjacentes (crosstalk), os condutores do cabo para instrumentação e automação industrial são torcidos em pares ou ternas. Essa torção faz com que os campos magnéticos gerados pelos condutores se cancelem mutuamente. Desse modo, a formação em pares é comum para a maioria dos sinais de instrumentação, enquanto as ternas podem ser utilizadas em aplicações específicas. Esta técnica simples, porém eficaz, é uma das principais razões pela qual esses cabos são tão confiáveis em ambientes industrialmente ruidosos.

 

A Blindagem Eletrostática no Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

A blindagem é um elemento essencial de proteção no cabo para instrumentação e automação industrial. Frequentemente, utiliza-se uma fita de poliéster aluminizada em contato com um fio dreno de cobre estanhado. Esta configuração, conhecida como blindagem eletrostática, cria uma “Gaiola de Faraday” ao redor dos pares ou do conjunto de condutores. Consequentemente, ela protege os sinais de baixa energia contra a interferência de campos elétricos externos, garantindo que a leitura dos instrumentos seja precisa e livre de ruídos que poderiam levar a erros de controle.

 

Diferenças entre Blindagem em Fita e Trança no Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

Existem diferentes tipos de blindagem para o cabo para instrumentação e automação industrial. A blindagem com fita de alumínio oferece 100% de cobertura e é particularmente eficaz contra interferências de alta frequência (RFI), além de ser mais leve e flexível. Por outro lado, a blindagem com trança de fios de cobre, embora não atinja 100% de cobertura, proporciona maior resistência mecânica e é mais eficiente em baixas frequências. Em algumas situações, para proteção máxima, uma combinação de ambas as blindagens pode ser aplicada, oferecendo uma solução completa.

 

O Papel da Cobertura no Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

A cobertura externa é a camada final de proteção do cabo para instrumentação e automação industrial. Ela defende os componentes internos contra danos mecânicos, umidade, óleos, graxas e exposição a produtos químicos ou raios UV. O composto de PVC é o mais comum para a cobertura, em tipos como ST1 ou ST2, devido à sua versatilidade. No entanto, para ambientes extremamente agressivos, materiais especiais como poliuretanos (PU) ou compostos não halogenados (LSZH) podem ser especificados, garantindo a integridade do cabo a longo prazo.

 

Aplicações Críticas do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial na Indústria Petroquímica

 

Na indústria petroquímica, a segurança e a precisão são primordiais. Por isso, o cabo para instrumentação e automação industrial é fundamental para monitorar e controlar variáveis de processo como pressão, vazão e temperatura em ambientes potencialmente explosivos. Nesses locais, são frequentemente utilizados cabos específicos para segurança intrínseca (Ex-i), que possuem uma cobertura azul clara para fácil identificação. Adicionalmente, estes cabos são projetados para limitar a energia elétrica a níveis que não podem causar uma ignição, sendo vitais para a segurança operacional.

 

O Uso do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial na Indústria de Alimentos e Bebidas

 

Na indústria de alimentos e bebidas, a higiene e a resistência a produtos químicos de limpeza são cruciais. O cabo para instrumentação e automação industrial utilizado neste setor deve possuir coberturas que resistam a lavagens frequentes e a agentes sanitizantes. Além disso, eles conectam sensores que controlam dosagem, temperatura de cozimento e pasteurização, e sistemas de empacotamento. A confiabilidade desses cabos, portanto, impacta diretamente a qualidade do produto final e a segurança alimentar, garantindo que os processos ocorram dentro das especificações rigorosas do setor.

 

A Conexão com Protocolos de Comunicação como o Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

O cabo para instrumentação e automação industrial é a base para diversos protocolos de comunicação. Ele é totalmente compatível com sinais analógicos tradicionais (4-20 mA) e com protocolos digitais como o HART®, que permite a comunicação bidirecional de dados de configuração e diagnóstico sobre a mesma fiação do sinal analógico. Da mesma forma, em redes de campo mais complexas, como Foundation Fieldbus e Profibus PA, cabos específicos garantem a integridade da comunicação digital entre múltiplos instrumentos em um mesmo barramento, otimizando a arquitetura da automação.

 

Segurança Intrínseca (Ex-i) e o Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

Em áreas classificadas com risco de explosão, o conceito de segurança intrínseca é mandatório. O cabo para instrumentação e automação industrial para circuitos “Ex-i” é projetado com características específicas de baixa capacitância e indutância. Isso assegura que o cabo não armazene energia suficiente para gerar uma centelha que possa inflamar uma atmosfera explosiva. A sua correta especificação e instalação, seguindo as normas da série ABNT NBR IEC 60079, são, portanto, essenciais para prevenir acidentes graves em plantas industriais.

 

Erros Comuns na Instalação do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

Uma instalação inadequada pode comprometer o desempenho do melhor cabo para instrumentação e automação industrial. Erros comuns incluem exceder o raio mínimo de curvatura, o que pode danificar os condutores e a blindagem. Outro ponto crítico é a separação inadequada de cabos de instrumentação e de potência, o que pode induzir ruído. Além disso, a terminação incorreta do dreno da blindagem (aterrando-o em mais de um ponto) pode criar “loops de terra”, que são uma fonte significativa de interferência e devem ser evitados.

 

Melhores Práticas de Instalação para o Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

Para garantir a máxima eficiência do cabo para instrumentação e automação industrial, é vital seguir as melhores práticas. Primeiramente, planeje a rota dos cabos para evitar proximidade com fontes de EMI. Utilize bandejas e eletrocalhas exclusivas ou com divisórias para separar os cabos de sinal dos de potência. Ademais, certifique-se de que todas as conexões estejam firmes e que o dreno da blindagem seja aterrado em um único ponto, geralmente no painel de controle. Essas ações simples, por conseguinte, preservam a qualidade do sinal.

 

O Futuro e a Evolução do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

A Indústria 4.0 está impulsionando a evolução do cabo para instrumentação e automação industrial. A tendência aponta para cabos com maior capacidade de transmissão de dados, como os desenvolvidos para Single Pair Ethernet (SPE), que prometem levar a conectividade Ethernet até o nível de campo com um único par de fios. Juntamente com isso, o desenvolvimento de novos polímeros resultará em cabos mais compactos, flexíveis e resistentes, capazes de suportar as condições mais extremas e de se integrar perfeitamente aos ecossistemas de IoT industrial (IIoT).

 

A Resistência Química do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

Em muitas plantas industriais, a exposição a produtos químicos é uma realidade constante. Por isso, a especificação correta da cobertura do cabo para instrumentação e automação industrial é fundamental para sua sobrevivência. Coberturas especiais em PVC ou outros polímeros resistentes podem suportar a exposição a uma ampla gama de óleos, solventes e ácidos. Consequentemente, essa característica garante que o cabo mantenha sua integridade mecânica e dielétrica, mesmo quando instalado em ambientes quimicamente agressivos, prevenindo paradas não programadas e custos de manutenção.

 

Desempenho em Altas Temperaturas do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

Operações industriais, como em siderúrgicas ou fornos, exigem um cabo para instrumentação e automação industrial que suporte temperaturas elevadas. Enquanto o PVC padrão atende até 105°C, para condições mais severas, materiais de isolação como XLPE, HEPR ou silicone são empregados. Esses materiais mantêm suas propriedades de isolamento e flexibilidade mesmo quando submetidos a calor intenso. Assim, a escolha correta assegura a continuidade operacional e a segurança dos equipamentos e do pessoal envolvido no processo.

 

A Manutenção Preditiva e o Cabo para Instrumentação e Automação Industrial

 

A manutenção preditiva depende da coleta de dados confiáveis, e o cabo para instrumentação e automação industrial desempenha um papel vital nesse processo. Ao conectar sensores de vibração, temperatura e outros indicadores de condição de máquinas, esses cabos permitem que os sistemas de monitoramento analisem a saúde dos equipamentos em tempo real. Por conseguinte, uma transmissão de sinal limpa e precisa é indispensável para que os algoritmos de manutenção preditiva identifiquem padrões de falha iminentes, permitindo intervenções antes que ocorra uma quebra.

 

A Escolha Certa do Cabo para Instrumentação e Automação Industrial para o Seu Projeto

 

Selecionar o cabo para instrumentação e automação industrial adequado é uma decisão técnica complexa que impacta todo o projeto. É preciso considerar o ambiente de instalação, o tipo de sinal, a presença de interferência eletromagnética e as normas aplicáveis. Por exemplo, um projeto em uma refinaria terá requisitos muito diferentes de um em uma fábrica de alimentos. Portanto, consultar catálogos técnicos detalhados e contar com o suporte de fabricantes especializados, como a Innovcable, é essencial para fazer uma escolha informada que garanta desempenho, segurança e longevidade ao sistema.

CENTROS DE PESQUISA E DO CONHECIMENTO

Com o objetivo de se destacar e liderar através da pesquisa de ponta, a Innovcable acompanha de perto os avanços e as inovações desenvolvidas por importantes centros de excelência e pesquisa no setor elétrico, com especial atenção à área de cabos, tanto no Brasil quanto no cenário internacional.

A seguir, apresentamos alguns dos principais polos de conhecimento que são referência para o nosso trabalho:

 Bases de Conhecimento da Innovcable

Bases de Dados e Mecanismos de Busca Acadêmica

 

Periódicos e Revistas Científicas de Destaque

  • IEEE Transactions on Power Systems: (Disponível através do IEEE Xplore)
  • IEEE Transactions on Power Delivery: (Disponível através do IEEE Xplore)
  • IEEE Transactions on Communications: (Disponível através do IEEE Xplore)
  • Revista Telecomunicações (Inatel): INATEL
  • Revista Controle & Automação (SBA): SBA
  • Directory of Open Access Journals (DOAJ): DOAJ

 

Repositórios Institucionais e Grupos de Pesquisa

  • Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD): BDTD
  • GEPOC – Grupo de Eletrônica de Potência e Controle (UFSM): GEPOC

 

Entidades de Normas Técnicas

Estas organizações são responsáveis por desenvolver e publicar as normas que garantem a segurança, qualidade e interoperabilidade de cabos elétricos e de comunicação.

  • ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): É o Foro Nacional de Normalização no Brasil. As normas ABNT, como a NBR 5410 (instalações elétricas de baixa tensão), são fundamentais para qualquer projeto no país.
  • IEC (International Electrotechnical Commission): A Comissão Eletrotécnica Internacional é a organização líder mundial na elaboração e publicação de normas internacionais para todas as tecnologias elétricas, eletrônicas e relacionadas. Muitas normas ABNT são baseadas nas normas IEC.
  • ISO (International Organization for Standardization): Embora seja uma organização de padronização para uma vasta gama de indústrias, a ISO também publica normas relevantes para o setor de cabos, especialmente relacionadas a sistemas de gestão da qualidade (ISO 9001).
  • UL (Underwriters Laboratories): Uma organização global de ciência da segurança, muito conhecida por suas certificações de produtos. As normas UL são uma referência importante de segurança, especialmente para produtos destinados ao mercado norte-americano.
  • TIA (Telecommunications Industry Association): Principal associação para a indústria de tecnologias da informação e comunicação (TIC). Desenvolve normas para cabeamento estruturado, como as da série ANSI/TIA-568, que são referência mundial para redes de comunicação.

 

Associações, Sindicatos e Entidades Reguladoras

Estas organizações representam os interesses da indústria, promovem a qualidade e regulamentam o setor.

  • ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações): É o órgão regulador do setor de telecomunicações no Brasil. A Anatel é responsável pela homologação e certificação de produtos de telecomunicações, incluindo cabos de rede e fibra óptica.
  • Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais não Ferrosos do Estado de São Paulo): Representa as indústrias do setor, atuando na defesa de seus interesses e na promoção de ações de combate ao mercado ilegal de cabos.
  • Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos): Entidade que monitora a qualidade dos fios e cabos elétricos comercializados no Brasil, mantendo uma lista de fabricantes aprovados e não conformes.
  • Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica): Representa nacionalmente os setores elétrico e eletrônico, atuando em diversas frentes, incluindo questões de normalização e regulamentação.
  • BICSI: Uma associação profissional global que apoia a comunidade da tecnologia da informação e comunicação (TIC). Oferece educação, certificações e publicações de padrões para projeto e instalação de sistemas de cabeamento.
  • International Cablemakers Federation (ICF): Fórum global que reúne os CEOs das principais empresas produtoras de fios e cabos do mundo para discutir tendências e desafios do setor.

 

Gigantes da Pesquisa: As Universidades de Ponta no Brasil na Área de Cabos Elétricos e de Comunicação

O Brasil possui um ecossistema robusto de universidades públicas que são verdadeiras referências em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de engenharia elétrica e de comunicação. Diversas delas abrigam laboratórios de ponta e grupos de pesquisa com reconhecimento internacional que atuam diretamente com os temas de cabos de potência, fibras ópticas, materiais dielétricos e sistemas de comunicação.

A seguir, destacamos algumas das principais universidades de primeira linha e seus respectivos centros de excelência no assunto:


1. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Foco principal: Comunicações Ópticas e Fotônica

Considerada um dos maiores polos de inovação em telecomunicações da América Latina, a Unicamp, especialmente através da sua Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), é líder absoluta em pesquisa de fibras ópticas e sistemas de comunicação. A proximidade e colaboração histórica com o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) solidifica sua posição.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Comunicações Ópticas e em Micro-ondas (LAPCOM): Focado em pesquisa de amplificadores ópticos, fibras dopadas e propagação de ondas eletromagnéticas.
    • Laboratório Integrado de Fotônica (LIF): Reúne diversos laboratórios e pesquisadores para o desenvolvimento de dispositivos fotônicos, fibras ópticas especiais e sistemas de comunicação.
    • Grupo de Fenômenos Ultrarrápidos e Comunicações Ópticas (GFURCO): Realiza estudos avançados sobre fibras ópticas, dispositivos e fenômenos em altíssimas velocidades de transmissão.

 

2. Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

Foco principal: Sistemas de Potência e Alta Tensão

A UNIFEI é uma referência histórica e de grande prestígio em sistemas elétricos de potência no Brasil. Seu Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE) é um dos mais importantes do país, com forte atuação em estudos que envolvem cabos de potência, isolamento elétrico e transmissão de energia.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Alta Tensão (LAT-EFEI): Um dos mais renomados do país, realiza ensaios e testes em alta tensão em cabos, isoladores e outros equipamentos de sistemas elétricos. É pioneiro e fundamental para o desenvolvimento do setor elétrico nacional.
    • Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE): Congrega diversos laboratórios e grupos de pesquisa em áreas como proteção de sistemas, qualidade de energia e automação, todas intrinsecamente ligadas ao desempenho e à aplicação de cabos elétricos.

 

3. Universidade de São Paulo (USP)

Foco principal: Sistemas de Potência, Eletrônica de Potência e Telecomunicações

A USP, com seus múltiplos campi, possui uma pesquisa extremamente forte e diversificada. Tanto a Escola Politécnica (Poli-USP) em São Paulo quanto a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) contam com laboratórios de excelência e grupos de pesquisa que atuam em temas correlatos a cabos.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Alta Tensão (EESC-USP): Localizado em São Carlos, atua no estudo de fenômenos de alta tensão, materiais isolantes e descargas elétricas.
    • Laboratório de Pesquisa em Proteção e Automação de Sistemas Elétricos (Poli-USP): Desenvolve pesquisas em proteção de sistemas elétricos, onde a modelagem e o comportamento de cabos em faltas são essenciais.
    • Laboratório de Telecomunicações (EESC-USP): Com grupos dedicados a micro-ondas e óptica, desenvolve pesquisas relevantes para a área de cabos de comunicação.

 

4. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Foco principal: Eletrônica de Potência e Sistemas de Energia

A UFSC é um polo de excelência reconhecido mundialmente em eletrônica de potência. As pesquisas desenvolvidas são cruciais para a aplicação de cabos em sistemas de conversão de energia, acionamento de motores e conexão de fontes renováveis.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Instituto de Eletrônica de Potência (INEP): Um dos grupos de pesquisa mais produtivos do mundo na área. Desenvolve tecnologia de ponta para conversores e inversores de energia, que se conectam através de cabos a diversas cargas e fontes.

 

5. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Foco principal: Telecomunicações e Eletromagnetismo Aplicado

A UFMG possui um programa de pós-graduação consolidado em Engenharia Elétrica, com grupos de pesquisa relevantes para a área de comunicação e eletromagnetismo, que dão a base teórica e aplicada para o desenvolvimento de tecnologias de cabos e guias de onda.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Departamento de Engenharia Eletrônica (DELT): Possui laboratórios de pesquisa em telecomunicações e redes, onde se estuda desde a comunicação por fibra óptica até sistemas de comunicação sem fio, que muitas vezes dependem de uma infraestrutura cabeada robusta.

 


 

Institutos de Pesquisa

Cenário Nacional

 

1. CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) – Brasil

Foco principal: Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

Com sede aqui em Campinas, o CPQD é o maior instituto de pesquisa em TIC da América Latina e uma peça-chave na história das telecomunicações brasileiras. Ele desenvolve desde a tecnologia de componentes ópticos até plataformas completas de software e hardware para redes 5G/6G, IoT e segurança cibernética. Para um engenheiro de comunicação, é uma referência obrigatória.

  • Áreas e Plataformas Relevantes:
    • Comunicações Ópticas: Pesquisa de ponta em dispositivos fotônicos, fibras ópticas especiais e sistemas de transmissão de altíssima capacidade.
    • Conectividade sem Fio: Desenvolvimento e testes de sistemas para 5G, 6G e Open RAN.
    • Validação e Ensaios: Laboratórios acreditados para ensaios e certificação de equipamentos, incluindo cabos e componentes, para conformidade com normas da ANATEL.

 

2. CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica) – Brasil

Foco principal: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

O CEPEL é o braço de pesquisa do Grupo Eletrobras e o maior instituto de pesquisa em energia elétrica do hemisfério sul. Sua atuação é vital para a segurança e a evolução do Sistema Interligado Nacional (SIN). As pesquisas do CEPEL em equipamentos, materiais e sistemas de alta tensão têm impacto direto nas especificações e na operação de cabos de potência.

  • Áreas e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Equipamentos e Materiais (LEM): Realiza ensaios de alta tensão e alta corrente em cabos, transformadores e outros ativos do sistema elétrico.
    • Tecnologias de Transmissão: Pesquisas aplicadas em linhas de transmissão, subestações e equipamentos de alta tensão, incluindo o comportamento de cabos em condições extremas.

 

3. INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) – Brasil

Foco principal: Metrologia Científica e Industrial, Avaliação da Conformidade

Embora seja primeiramente uma entidade reguladora e de metrologia, o INMETRO possui laboratórios de altíssimo nível que realizam pesquisa para estabelecer os padrões de medição do país. Sua Diretoria de Metrologia Científica e Tecnologia é fundamental para garantir que os ensaios em cabos e outros produtos sejam precisos e confiáveis em todo o Brasil.

  • Áreas e Grupos de Destaque:
    • Laboratório de Metrologia Elétrica (LABEL): Responsável por manter e disseminar os padrões nacionais para grandezas elétricas, base para todos os testes de cabos.

 

Cenário Internacional

 

1. Fraunhofer-Gesellschaft – Alemanha

Foco principal: Pesquisa Aplicada em Múltiplas Áreas da Engenharia

A Sociedade Fraunhofer é a maior organização de pesquisa aplicada da Europa, com 76 institutos espalhados pela Alemanha. Cada instituto tem um foco específico, e vários são referências mundiais nas áreas de comunicação e energia.

  • Institutos de Destaque:
    • Fraunhofer Institute for Telecommunications (Heinrich Hertz Institute – HHI): Líder mundial em pesquisa de redes de fibra óptica, componentes fotônicos, compressão de vídeo (criadores de padrões como H.264/AVC e H.265/HEVC) e comunicação sem fio.
    • Fraunhofer Institute for Energy Economics and Energy System Technology (IEE): Focado na transição energética, desenvolve tecnologia para integração de renováveis, redes inteligentes e estabilidade de sistemas de potência.

 

2. NIST (National Institute of Standards and Technology) – EUA

Foco principal: Ciência da Medição, Padrões e Tecnologia

Equivalente norte-americano do INMETRO, mas com uma atuação ainda mais abrangente em pesquisa fundamental e aplicada. O NIST é crucial para o desenvolvimento tecnológico dos EUA, criando os padrões e as tecnologias de medição que permitem a inovação em toda a indústria.

  • Laboratórios e Grupos de Destaque:
    • Communications Technology Laboratory (CTL): Desenvolve pesquisa fundamental em metrologia para redes 5G/6G, resiliência de redes e comunicação quântica.
    • Material Measurement Laboratory (MML): Conduz pesquisa sobre as propriedades de materiais, incluindo polímeros usados em isolamento de cabos e materiais para eletrônica avançada.

 

3. NICT (National Institute of Information and Communications Technology) – Japão

Foco principal: Tecnologias da Informação e Comunicação

O NICT é o principal instituto de pesquisa pública do Japão na área de TIC. É conhecido por suas contribuições recordistas em transmissão por fibra óptica, tendo demonstrado as maiores taxas de transmissão do mundo em diversas ocasiões, além de forte pesquisa em redes quânticas e segurança.

  • Grupos e Iniciativas de Destaque:
    • Photonic Network System Laboratory: Pesquisa sistemas de transmissão óptica de ultra-alta capacidade, ultrapassando os limites do que é possível em um único cabo de fibra óptica.

4. CEA-Leti (Laboratoire d’électronique des technologies de l’information) – França

Foco principal: Microeletrônica, Nanotecnologia e Fotônica em Silício

Leti é um instituto do Comissariado de Energia Atômica e Energias Alternativas (CEA) da França e um líder global em miniaturização de tecnologias. Eles são pioneiros em “fotônica em silício”, que busca integrar componentes ópticos diretamente em chips de silício, uma revolução para as comunicações de curta e média distância.

  • Grupos e Iniciativas de Destaque:
    • Optics and Photonics Division: Desenvolve desde sensores de imagem até sistemas de comunicação óptica e LiDAR integrados em chips, impactando o futuro dos cabos de comunicação em data centers e computação de alta performance.

Essas instituições representam a vanguarda da pesquisa acadêmica no setor, formando profissionais altamente qualificados e desenvolvendo tecnologia que impulsiona toda a indústria de cabos.

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