O QUE É UM CABO AFD?
COMO É? PARA QUE SERVE UM CABO AFD?
COMO É UM CABO AFD?
![]() | ![]() | ![]() |
|---|
Cabo AFD: Guia Técnico Completo para Aplicações de Alta Performance
O Cabo AFD representa uma solução de engenharia avançada para a transmissão de sinais em ambientes que exigem máxima confiabilidade e imunidade a ruídos. Projetado para aplicações em automação industrial, controle de processos e instrumentação, este cabo oferece características construtivas específicas que garantem a integridade dos dados. Consequentemente, engenheiros e projetistas encontram no Cabo AFD um componente crucial para o sucesso de seus sistemas. Este guia detalhado explora as normas, especificações técnicas e melhores práticas de utilização, fornecendo um recurso valioso para profissionais e estudantes da área que buscam excelência e precisão em suas instalações. Portanto, compreender a fundo este componente é fundamental para otimizar qualquer projeto de automação.
A Estrutura Normativa do Cabo AFD
A fabricação e o desempenho do Cabo AFD são primordialmente regidos pela norma ABNT NBR 10300, que estabelece os requisitos para cabos de instrumentação com isolação extrudada de PE (Polietileno) ou PVC (Policloreto de Vinila) para tensões de até 300 V. Esta norma é a espinha dorsal que assegura a qualidade e a padronização do produto no mercado brasileiro. Adicionalmente, os condutores que compõem o cabo devem seguir as especificações da ABNT NBR NM 280, que detalha as características de fios de cobre. Ao seguir estas diretrizes, fabricantes como a Innovcable garantem um Cabo AFD com performance consistente e segura para as mais diversas aplicações industriais.
A Construção Detalhada do Cabo AFD
A eficácia do Cabo AFD reside em sua construção meticulosa. Internamente, ele é formado por condutores de cobre eletrolítico estanhado, selecionados por sua alta condutividade e resistência à oxidação. Além disso, a isolação individual das vias, geralmente em Polietileno (PE) ou PVC, é crucial para prevenir curtos-circuitos e perdas de sinal. A característica mais distintiva, no entanto, é a blindagem individual de cada par com fita de poliéster aluminizada. Esta configuração é fundamental para a proteção contra interferências eletromagnéticas (EMI), garantindo uma transmissão de sinal limpa e estável. Por fim, uma capa externa em PVC confere ao cabo resistência mecânica e proteção contra agentes externos.
A Função Essencial da Blindagem no Cabo AFD
A blindagem é o coração da performance superior do Cabo AFD. Cada par de condutores é envolvido por uma fita de poliéster aluminizada, uma técnica que cria uma barreira eletrostática individualizada. Essa proteção é vital em ambientes industriais, onde motores, inversores de frequência e outras máquinas geram um elevado nível de ruído eletromagnético. Ao blindar cada par separadamente, o Cabo AFD minimiza drasticamente a diafonia (crosstalk) entre os pares adjacentes, assegurando que múltiplos sinais possam trafegar pelo mesmo cabo sem degradação. Este design inteligente é, portanto, o que o torna ideal para instrumentação de precisão.
O Papel do Dreno no Cabo AFD
Complementando a blindagem de fita aluminizada, o fio dreno de cobre estanhado é um componente indispensável no Cabo AFD. Este condutor fica em contato direto e contínuo com a parte metálica da blindagem de cada par. Sua função primordial é oferecer um caminho de baixa impedância para aterrar os ruídos e as interferências captadas pela blindagem. Desse modo, a correta conexão do dreno ao sistema de aterramento do painel ou do equipamento é crucial para a eficácia do sistema de proteção. Um Cabo AFD com o dreno devidamente aterrado garante que as correntes parasitas sejam escoadas para a terra, protegendo os equipamentos eletrônicos sensíveis.
Especificações Técnicas Relevantes do Cabo AFD
Para engenheiros e instaladores, as especificações técnicas de um Cabo AFD são determinantes para a correta aplicação. Tipicamente, estes cabos são projetados para uma tensão de isolação de 300V e uma temperatura de operação que geralmente chega a 70°C ou, em versões especiais, até 105°C. As bitolas (AWG) mais comuns variam de 24 AWG a 18 AWG, disponíveis em configurações de múltiplos pares. Outros parâmetros importantes, definidos pela NBR 10300, incluem a resistência elétrica dos condutores e a resistência de isolamento, garantindo que o cabo atenda aos requisitos de performance para transmissão de sinais de baixa energia.
A Flexibilidade e o Encordoamento do Cabo AFD
A norma ABNT NBR NM 280 classifica os condutores quanto à sua flexibilidade. O Cabo AFD utiliza tipicamente condutores de cobre estanhado com encordoamento de Classe 4 ou 5. Essa característica confere ao cabo uma alta flexibilidade, o que facilita significativamente o manuseio e a instalação em campo. Consequentemente, ele pode ser facilmente acomodado em eletrocalhas, painéis elétricos e conduítes com traçados sinuosos, sem comprometer a integridade física dos condutores internos. Essa flexibilidade, aliada à sua robustez, torna o Cabo AFD uma escolha prática e eficiente para instaladores que trabalham em ambientes industriais complexos.
Aplicações Críticas do Cabo AFD na Indústria
O campo de aplicação do Cabo AFD é vasto, abrangendo setores onde a precisão do sinal é inegociável. Na automação industrial, ele é fundamental para interligar sensores, atuadores, CLPs (Controladores Lógicos Programáveis) e sistemas de supervisão (SCADA). Adicionalmente, em sistemas de instrumentação, é utilizado para transmitir sinais analógicos de baixa energia, como 4-20 mA ou 0-10V, provenientes de transmissores de pressão, temperatura e vazão. Hospitais também se beneficiam, utilizando o Cabo AFD em equipamentos médicos sensíveis que não podem sofrer interferências. Em todos esses cenários, a confiabilidade do cabo é diretamente proporcional à segurança e eficiência da operação.
O Uso do Cabo AFD em Automação Comercial
Na automação comercial, a integridade dos dados é igualmente importante. Sistemas de ponto de venda (PDV), controle de acesso, e interligação de periféricos como impressoras fiscais e leitores de código de barras dependem de uma comunicação livre de erros. O Cabo AFD é frequentemente especificado para essas aplicações devido à sua capacidade de proteger a transmissão de dados contra interferências geradas por fontes de iluminação, motores de refrigeração e outras fontes de ruído comuns em ambientes comerciais. Portanto, a utilização de um Cabo AFD assegura a estabilidade e a confiabilidade das operações comerciais diárias.
Cabo AFD em Sistemas de Áudio e Vídeo Profissional
Embora seja mais associado à indústria, o Cabo AFD também encontra aplicação em sistemas de áudio e vídeo profissionais. Em estúdios de gravação, casas de espetáculo e centros de convenções, a qualidade do sinal de áudio e vídeo é primordial. As interferências eletromagnéticas podem causar ruídos, zumbidos e degradação da imagem. A blindagem individual por par do Cabo AFD é extremamente eficaz em proteger os sinais de áudio balanceados e os sinais de vídeo contra essas perturbações, garantindo uma transmissão limpa e de alta fidelidade. Por isso, profissionais de áudio e vídeo confiam neste tipo de cabo para suas instalações mais críticas.
Comparativo Técnico: Cabo AFD vs. Cabo AFT
Ao especificar cabos de automação, é comum a dúvida entre os tipos AF. O Cabo AFD se diferencia do Cabo AFT principalmente pela configuração da blindagem. Enquanto o Cabo AFD possui uma blindagem individual em fita de alumínio para cada par, o Cabo AFT (Áudio com Fita e Trança) apresenta uma blindagem coletiva, geralmente em malha de cobre, que envolve todos os condutores. A blindagem individual do AFD é superior na prevenção de crosstalk entre os pares, sendo ideal para múltiplos sinais distintos. Já o AFT oferece excelente proteção contra ruídos externos, mas sem a mesma proteção para a diafonia.
Comparativo Técnico: Cabo AFD vs. Cabo AFS
A comparação com o Cabo AFS (Áudio com Fita e Shield) eleva ainda mais o nível de proteção. O Cabo AFS possui uma dupla blindagem: uma fita de alumínio coletiva e uma trança de cobre também coletiva sobre todos os pares. Alguns modelos de AFS podem até combinar blindagens individuais e coletivas. Em termos de proteção contra EMI, o AFS é superior ao Cabo AFD, sendo indicado para os ambientes mais agressivos eletromagneticamente. No entanto, para a maioria das aplicações de instrumentação e automação que necessitam de proteção contra crosstalk, o Cabo AFD oferece a melhor relação custo-benefício, com performance focada na separação dos sinais.
Melhores Práticas de Instalação para o Cabo AFD
Uma instalação correta é fundamental para que o Cabo AFD entregue todo o seu potencial de proteção. Primeiramente, é essencial evitar passar o cabo paralelamente e muito próximo a cabos de potência de alta corrente por longas distâncias. Caso o cruzamento seja inevitável, ele deve ser feito a 90 graus para minimizar a indução de ruído. Além disso, deve-se respeitar o raio mínimo de curvatura especificado pelo fabricante para não danificar a blindagem e os condutores. A utilização de ferramentas adequadas para decapagem e conectorização também é crucial para não comprometer a integridade do cabo.
A Importância Crítica do Aterramento do Cabo AFD
O sucesso da blindagem de um Cabo AFD depende diretamente da qualidade de seu aterramento. A regra de ouro para cabos de instrumentação que transmitem sinais analógicos é aterrar a blindagem (através do fio dreno) em um único ponto, geralmente no lado do painel de controle ou do CLP. Isso evita a formação de loops de terra, que podem induzir correntes indesejadas na malha e, paradoxalmente, introduzir ruído no sinal. A terminação da blindagem na outra extremidade (no lado do sensor/instrumento) deve ser cortada e isolada, nunca conectada à terra ou ao equipamento.
Manutenção e Verificação de Instalações com Cabo AFD
Após a instalação, a verificação e a manutenção periódica são importantes. É recomendável testar a continuidade dos condutores e do dreno, além de verificar a resistência de isolamento para garantir que não há danos na isolação. Inspecionar visualmente o trajeto do Cabo AFD em busca de danos mecânicos, esmagamentos ou exposição a produtos químicos agressivos também é uma boa prática. Manter a documentação do projeto atualizada, indicando as rotas e os pontos de aterramento, facilita futuras manutenções e a solução de problemas, garantindo a longevidade e o desempenho do sistema.
Como a Escolha do Cabo AFD Impacta a Integridade do Sinal
A integridade do sinal refere-se à capacidade de um sinal ser transmitido de um ponto a outro sem distorção ou perda de informação. A construção do Cabo AFD, com seus pares trançados e blindagem individual, é projetada especificamente para preservar essa integridade. O trançamento dos pares cancela ruídos de modo comum, enquanto a blindagem bloqueia interferências eletrostáticas. Consequentemente, a utilização de um Cabo AFD de alta qualidade reduz a taxa de erros de bits em sinais digitais e mantém a precisão de sinais analógicos, resultando em um controle de processo mais estável e confiável.
Vantagens do Polietileno (PE) na Isolação do Cabo AFD
A escolha do material de isolação impacta diretamente as características elétricas do cabo. O Polietileno (PE), frequentemente utilizado na isolação do Cabo AFD, oferece excelentes propriedades dielétricas. Sua baixa constante dielétrica resulta em menor capacitância, uma característica desejável para a transmissão de sinais de alta frequência e para longas distâncias, pois minimiza a atenuação do sinal. Além disso, o PE possui alta resistência de isolamento, o que reduz as correntes de fuga. Essas características fazem do PE uma escolha superior para aplicações de instrumentação de alta performance.
A Versatilidade do PVC na Construção do Cabo AFD
O PVC (Policloreto de Vinila) é outro material amplamente empregado na fabricação do Cabo AFD, tanto na isolação das vias quanto na cobertura externa. Sua principal vantagem é a excelente flexibilidade e a boa resistência a chamas, óleos e diversos agentes químicos, o que o torna ideal para a capa externa em ambientes industriais. Como material de isolação, o PVC oferece um bom equilíbrio entre desempenho elétrico e custo. Um Cabo AFD com cobertura em PVC é, portanto, uma solução robusta e versátil para a grande maioria das instalações de automação industrial e comercial.
Selecionando o Número de Pares e a Bitola do Cabo AFD
A seleção correta da configuração do Cabo AFD é uma etapa crucial do projeto. O número de pares deve ser escolhido de acordo com a quantidade de sinais a serem transmitidos. É uma boa prática prever alguns pares de reserva para futuras expansões do sistema. A bitola (AWG) do condutor, por sua vez, deve ser selecionada com base na distância da transmissão e na resistência de loop máxima permitida pelo equipamento. Distâncias maiores geralmente exigem bitolas menores (maior diâmetro do condutor) para minimizar a queda de tensão e garantir que o sinal chegue com a intensidade necessária ao receptor.
O Futuro e a Inovação em Torno do Cabo AFD
O avanço da Indústria 4.0 e da automação conectada impulsiona a demanda por cabos cada vez mais performáticos. A evolução do Cabo AFD tende a incorporar materiais mais resistentes a temperaturas extremas e a ambientes ainda mais agressivos. Além disso, a otimização das propriedades de transmissão para suportar protocolos de comunicação digital de alta velocidade sobre a mesma plataforma física é uma área de contínua pesquisa e desenvolvimento. A Innovcable está na vanguarda dessa evolução, desenvolvendo soluções de Cabo AFD que não apenas atendem às normas atuais, mas que também antecipam as necessidades futuras da indústria, garantindo performance e confiabilidade para a próxima geração de sistemas automatizados.
CENTROS DE PESQUISA E DO CONHECIMENTO
Bases de Conhecimento da Innovcable
- ACADEMIA DO CONHECIMENTO:APLICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE CABOS MOVEIS – PONTE ROLANTE, GUINDASTES, FESTOONS, ELEVADORES, ESTEIRAS DE GUINDASTES…
- GUIA DE CABOS MÓVEIS INNOVCABLE:QUAIS CABOS MÓVEIS UTILIZAR?
- PORQUE USAR CABOS MÓVEIS INNOVCABLE:CONSIDERAÇÕES DO PORQUE UTLIZAR CABOS MÓVEIS
- ORIENTAÇÕES DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE CABOS
- GLOSSÁRIO:TERMOS TÉCNICOS EM INGLÊS
- TABELAS DE CÓDIGO DE CORES:CONFORME DIM47100, BS4737, BS5308
- COEFICIENTES DE TEMPERATURA DO COBRE: Constantes para converter resistência em várias temperaturas para a temperatura de referência padrão de 20°c e recíprocos das constantes para converter resistência a 20°c a outras temperaturas.
- DADOS DIVERSOS DE METAIS
- TABELAS: CENELEC – VDE
- TABELAS DE DIMENSIONAMENTO: Cabos de energia – NBR 5410
- TABELAS DE CABOS E FIOS TERMOPAR DE COMPENSAÇÃO E EXTENSÃO
- CLASSE DO CONDUTOR: mm² X AWG
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS DIVERSAS
- CÓDIGOS E NOMENCLATURAS CABOS NAVAIS CONFORME NEK606
- CAPAS SHF1 E SHF2 DE ACORDO COM A NEK-606
- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS DE ISOLAMENTO E CAPA, COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES
- RESISTÊNCIA DA ARMAÇÃO / ARMOUR RESISTANCE
- CLASSIFICAÇÕES DE CORRENTE E QUEDA DE TENSÃO VOL 1 – IEE
- CLASSIFICAÇÕES DE CORRENTE E QUEDA DE TENSÃO VOL 2 – IEE
- NORMAS DE DESEMPENHO NO FOGO: Fire Performance Cable Standards
- RAIO DE CURVATURA MÍNIMA PERMITIDA: DE ACORDO COM A DIN VDE 0298 parte 3
- STANDARDS
- CÁLCULOS DE QUEDA DE TENSÃO: Voltage Drop Calculations
Bases de Dados e Mecanismos de Busca Acadêmica
- IEEE Xplore Digital Library: https://ieeexplore.ieee.org
- ACM Digital Library: https://dl.acm.org
- ScienceDirect: https://www.sciencedirect.com
- Scopus: https://www.scopus.com
- Portal de Periódicos da CAPES: https://www.periodicos.capes.gov.br
- Google Scholar (Google Acadêmico): https://scholar.google.com.br
Periódicos e Revistas Científicas de Destaque
- IEEE Transactions on Power Systems: (Disponível através do IEEE Xplore)
- IEEE Transactions on Power Delivery: (Disponível através do IEEE Xplore)
- IEEE Transactions on Communications: (Disponível através do IEEE Xplore)
- Revista Telecomunicações (Inatel): https://inatel.br/revista/
- Revista Controle & Automação (SBA): https://www.sba.org.br/revista/
- Directory of Open Access Journals (DOAJ): https://doaj.org
Repositórios Institucionais e Grupos de Pesquisa
- Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD): http://bdtd.ibict.br
- GEPOC – Grupo de Eletrônica de Potência e Controle (UFSM): https://www.ufsm.br/grupos/gepoc/
Entidades de Normas Técnicas
Estas organizações são responsáveis por desenvolver e publicar as normas que garantem a segurança, qualidade e interoperabilidade de cabos elétricos e de comunicação.
- ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): É o Foro Nacional de Normalização no Brasil. As normas ABNT, como a NBR 5410 (instalações elétricas de baixa tensão), são fundamentais para qualquer projeto no país.
- Link: https://www.abnt.org.br
- Para consulta ao acervo: https://www.abntcolecao.com.br
- IEC (International Electrotechnical Commission): A Comissão Eletrotécnica Internacional é a organização líder mundial na elaboração e publicação de normas internacionais para todas as tecnologias elétricas, eletrônicas e relacionadas. Muitas normas ABNT são baseadas nas normas IEC.
- Link: https://www.iec.ch
- Para compra de normas: https://webstore.iec.ch
- ISO (International Organization for Standardization): Embora seja uma organização de padronização para uma vasta gama de indústrias, a ISO também publica normas relevantes para o setor de cabos, especialmente relacionadas a sistemas de gestão da qualidade (ISO 9001).
- Link: https://www.iso.org
- UL (Underwriters Laboratories): Uma organização global de ciência da segurança, muito conhecida por suas certificações de produtos. As normas UL são uma referência importante de segurança, especialmente para produtos destinados ao mercado norte-americano.
- Link: https://www.ul.com ou https://ulse.org
- TIA (Telecommunications Industry Association): Principal associação para a indústria de tecnologias da informação e comunicação (TIC). Desenvolve normas para cabeamento estruturado, como as da série ANSI/TIA-568, que são referência mundial para redes de comunicação.
- Link: https://tiaonline.org
Associações, Sindicatos e Entidades Reguladoras
Estas organizações representam os interesses da indústria, promovem a qualidade e regulamentam o setor.
- ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações): É o órgão regulador do setor de telecomunicações no Brasil. A Anatel é responsável pela homologação e certificação de produtos de telecomunicações, incluindo cabos de rede e fibra óptica.
- Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais não Ferrosos do Estado de São Paulo): Representa as indústrias do setor, atuando na defesa de seus interesses e na promoção de ações de combate ao mercado ilegal de cabos.
- Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos): Entidade que monitora a qualidade dos fios e cabos elétricos comercializados no Brasil, mantendo uma lista de fabricantes aprovados e não conformes.
- Link: https://qualifio.org.br
- Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica): Representa nacionalmente os setores elétrico e eletrônico, atuando em diversas frentes, incluindo questões de normalização e regulamentação.
- BICSI: Uma associação profissional global que apoia a comunidade da tecnologia da informação e comunicação (TIC). Oferece educação, certificações e publicações de padrões para projeto e instalação de sistemas de cabeamento.
- Link: https://www.bicsi.org
- International Cablemakers Federation (ICF): Fórum global que reúne os CEOs das principais empresas produtoras de fios e cabos do mundo para discutir tendências e desafios do setor.
- Link: https://icf.at
Gigantes da Pesquisa: As Universidades de Ponta no Brasil na Área de Cabos Elétricos e de Comunicação
O Brasil possui um ecossistema robusto de universidades públicas que são verdadeiras referências em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de engenharia elétrica e de comunicação. Diversas delas abrigam laboratórios de ponta e grupos de pesquisa com reconhecimento internacional que atuam diretamente com os temas de cabos de potência, fibras ópticas, materiais dielétricos e sistemas de comunicação.
A seguir, destacamos algumas das principais universidades de primeira linha e seus respectivos centros de excelência no assunto:
1. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Foco principal: Comunicações Ópticas e Fotônica
Considerada um dos maiores polos de inovação em telecomunicações da América Latina, a Unicamp, especialmente através da sua Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) e do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), é líder absoluta em pesquisa de fibras ópticas e sistemas de comunicação. A proximidade e colaboração histórica com o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) solidifica sua posição.
- Laboratórios e Grupos de Destaque:
- Laboratório de Comunicações Ópticas e em Micro-ondas (LAPCOM): Focado em pesquisa de amplificadores ópticos, fibras dopadas e propagação de ondas eletromagnéticas.
- Link: lapcom.fee.unicamp.br
- Laboratório Integrado de Fotônica (LIF): Reúne diversos laboratórios e pesquisadores para o desenvolvimento de dispositivos fotônicos, fibras ópticas especiais e sistemas de comunicação.
- Link: lif.iphd.tec.br
- Grupo de Fenômenos Ultrarrápidos e Comunicações Ópticas (GFURCO): Realiza estudos avançados sobre fibras ópticas, dispositivos e fenômenos em altíssimas velocidades de transmissão.
- Laboratório de Comunicações Ópticas e em Micro-ondas (LAPCOM): Focado em pesquisa de amplificadores ópticos, fibras dopadas e propagação de ondas eletromagnéticas.
2. Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
Foco principal: Sistemas de Potência e Alta Tensão
A UNIFEI é uma referência histórica e de grande prestígio em sistemas elétricos de potência no Brasil. Seu Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE) é um dos mais importantes do país, com forte atuação em estudos que envolvem cabos de potência, isolamento elétrico e transmissão de energia.
- Laboratórios e Grupos de Destaque:
- Laboratório de Alta Tensão (LAT-EFEI): Um dos mais renomados do país, realiza ensaios e testes em alta tensão em cabos, isoladores e outros equipamentos de sistemas elétricos. É pioneiro e fundamental para o desenvolvimento do setor elétrico nacional.
- Link: lat-efei.org.br
- Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE): Congrega diversos laboratórios e grupos de pesquisa em áreas como proteção de sistemas, qualidade de energia e automação, todas intrinsecamente ligadas ao desempenho e à aplicação de cabos elétricos.
- Link: isee.unifei.edu.br
- Laboratório de Alta Tensão (LAT-EFEI): Um dos mais renomados do país, realiza ensaios e testes em alta tensão em cabos, isoladores e outros equipamentos de sistemas elétricos. É pioneiro e fundamental para o desenvolvimento do setor elétrico nacional.
3. Universidade de São Paulo (USP)
Foco principal: Sistemas de Potência, Eletrônica de Potência e Telecomunicações
A USP, com seus múltiplos campi, possui uma pesquisa extremamente forte e diversificada. Tanto a Escola Politécnica (Poli-USP) em São Paulo quanto a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) contam com laboratórios de excelência e grupos de pesquisa que atuam em temas correlatos a cabos.
- Laboratórios e Grupos de Destaque:
- Laboratório de Alta Tensão (EESC-USP): Localizado em São Carlos, atua no estudo de fenômenos de alta tensão, materiais isolantes e descargas elétricas.
- Link: sel.eesc.usp.br/home/laboratorios/ (Ver LAT na lista)
- Laboratório de Pesquisa em Proteção e Automação de Sistemas Elétricos (Poli-USP): Desenvolve pesquisas em proteção de sistemas elétricos, onde a modelagem e o comportamento de cabos em faltas são essenciais.
- Laboratório de Telecomunicações (EESC-USP): Com grupos dedicados a micro-ondas e óptica, desenvolve pesquisas relevantes para a área de cabos de comunicação.
- Link: sel.eesc.usp.br/home/laboratorios/ (Ver TELECOM na lista)
- Laboratório de Alta Tensão (EESC-USP): Localizado em São Carlos, atua no estudo de fenômenos de alta tensão, materiais isolantes e descargas elétricas.
4. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Foco principal: Eletrônica de Potência e Sistemas de Energia
A UFSC é um polo de excelência reconhecido mundialmente em eletrônica de potência. As pesquisas desenvolvidas são cruciais para a aplicação de cabos em sistemas de conversão de energia, acionamento de motores e conexão de fontes renováveis.
- Laboratórios e Grupos de Destaque:
- Instituto de Eletrônica de Potência (INEP): Um dos grupos de pesquisa mais produtivos do mundo na área. Desenvolve tecnologia de ponta para conversores e inversores de energia, que se conectam através de cabos a diversas cargas e fontes.
- Link: inep.ufsc.br
- Instituto de Eletrônica de Potência (INEP): Um dos grupos de pesquisa mais produtivos do mundo na área. Desenvolve tecnologia de ponta para conversores e inversores de energia, que se conectam através de cabos a diversas cargas e fontes.
5. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Foco principal: Telecomunicações e Eletromagnetismo Aplicado
A UFMG possui um programa de pós-graduação consolidado em Engenharia Elétrica, com grupos de pesquisa relevantes para a área de comunicação e eletromagnetismo, que dão a base teórica e aplicada para o desenvolvimento de tecnologias de cabos e guias de onda.
- Laboratórios e Grupos de Destaque:
- Departamento de Engenharia Eletrônica (DELT): Possui laboratórios de pesquisa em telecomunicações e redes, onde se estuda desde a comunicação por fibra óptica até sistemas de comunicação sem fio, que muitas vezes dependem de uma infraestrutura cabeada robusta.
Essas instituições representam a vanguarda da pesquisa acadêmica no setor, formando profissionais altamente qualificados e desenvolvendo tecnologia que impulsiona toda a indústria de cabos no Brasil.






